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Depilação pode aumentar risco de DSTs, apontam estudos

Uma recente revisão de pesquisas mostra que a prática pode facilitar a entrada de vírus e bactérias no organismo

21 jul 2014 - 16h31
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<p>As evidências mostram que o ato de remover os pelos pubianos pode causar déficits na membrana da pele</p>
As evidências mostram que o ato de remover os pelos pubianos pode causar déficits na membrana da pele
Foto: Getty Images

Para milhares de mulheres ao redor do planeta, a depilação nas partes íntimas faz parte da rotina de beleza. Mas especialistas afirmam que o procedimento pode trazer riscos à saúde. As informações são do Daily Mail.

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Uma recente revisão de estudos, publicada no jornal JAMA Dermatology, mostrou que a prática pode estar relacionada a um maior risco de contrair Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). As evidências mostram que o ato de remover os pelos pubianos pode causar déficits na barreira mucocutânea, uma membrana da pele, o que facilita a entrada de vírus ou bactérias no corpo. Além disso, a prática pode causar microtraumas na região, aumentando os riscos de desenvolver foliculite, infecções e até queimaduras.

Os estudos também revelam que a depilação da região íntima é cada vez mais comum entre as mulheres. Nos Estados Unidos, por exemplo, a maioria recorre ao procedimento por motivos sexuais, mas abandona o método quando está sem um parceiro fixo. Especialistas afirmam que, devido à popularida da depilação, os adeptos da prática deveriam se informar sobre as potenciais complicações dermatológicas. “Indivíduos que depilam seus pelos pubianos deveriam ser informados sobre os possíveis riscos e talvez serem advertidos para se absterem de atividade sexual por um certo período de tempo após a depilação”, dizem as conclusões.

No entanto, estudos anteriores já demonstraram que o procedimento pode, ao invés de aumentar o risco de DSTs, prevenir algumas infecções e, inclusive, erradicar os piolhos púbicos. Cientistas australianos notaram que as principais clínicas de saúde sexual de Sydney não registra casos de piolho púbico em mulheres desde 2008, e os casos em homens caíram de 80% para 100% há uma década. “Sem dúvidas, é melhor higienizar a área”, finaliza Basil Donovan, da University of New South Wales's Kirby Institute.

Fonte: Terra
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