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Apresentado nos EUA scanner que diagnostica câncer de forma mais precisa

1 dez 2013 - 20h38
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Um scanner capaz de diagnosticar um tumor de forma mais precisa e com a metade da dose de radiação para o paciente foi apresentado neste domingo em Chicago durante a 99ª Assembleia Científica e Encontro Anual, um congresso que reúne mais de 55 mil especialistas no campo da radiologia.

O sistema, lançado pela empresa Philips, permite identificar digitalmente e com maior resolução do que os modelos analógicos a existência de anomalias no paciente quando a doença se encontra em estado pouco avançado.

"(Essa inovação) oferece o dobro de sensibilidade e é capaz de detectar e tornar visível uma lesão inicial, pequena. Vai permitir um diagnóstico de maneira mais precoce, e com segurança permitirá detectar um câncer de maneira mais rápida", explicou Leonardo Packer, responsável na América Latina pela linha de Imagem Molecular e Cuidado Oncológico da Philps.

Segundo Packer, o sistema, conhecido como PET/CT Imaging, oferece ainda a possibilidade de obter um tratamento mais efetivo do câncer, já que ao conseguir um "diagnóstico mais preciso com volume mais exato", o oncologista pode tratar "melhor" a doença.

Apesar dos avanços conseguidos pelo novo sistema, a utilização do scanner por pacientes seguirá tendo o custo atual, entre US$ 1.500 e US$ 2.000 (R$ 3,5 mil e R$ 4,6 mil), de acordo com a companhia.

Na apresentação do novo modelo, o chefe do departamento de Radiologia da Universidade Hospitals Case Medical Center de Cleveland (Ohio), Pablo R. Ros, destacou seus benefícios.

"É um método novo de medicina nuclear que passa dos canos (de raios) catodo, como os antigos rádios e televisores, a uma imagem digital que recolhe cada fotón que emitido a partir do paciente, do tumor, e que representa uma antecipação muito grande", afirmou à Agência Efe Ros, que ressaltou que a radiologia preventiva "salva vidas".

O congresso, organizado pela Sociedade de Radiologia Norte Americana (RSNA, na sigla em inglês), também prevê discursos de personalidades de diversas áreas, entre elas Condoleezza Rice, ex-secretaria de Estado dos Estados Unidos, e o pesquisador americano e pioneiro no estudo de células-tronco Irving Weissman.

EFE   
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