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Astana preside primeira assembleia da OCI para a segurança alimentar

28 abr 2016 - 10h51
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A primeira conferência da Organização Islâmica para a Segurança Alimentar (IOFS), cujo objetivo é assessorar e controlar a situação alimentícia de seus Estados-membros, foi inaugurada nesta quinta-feira em sua sede em Astana, capital do Cazaquistão.

A IOFS, uma nova instituição da Organização para a Cooperação Islâmica (OCI), conta por enquanto com a participação de 31 dos 56 países-membros da associação muçulmana, que acordaram, caso seja necessário, enviar ajuda humanitária que acabe com o problema alimentício da região.

Além disso, será dedicada a fornecer experiência técnica aos Estados-membros para o desenvolvimento de sua agricultura, da segurança alimentar e da biotecnologia, explicou o ministro da Agricultura do país anfitrião, Assylzhan Mamytbekov.

É por isso que o ministro destacou que a escolha de Astana como sede da nova instituição não é acidental.

O Cazaquistão abrange um território equivalente ao da Europa ocidental e cujo 80% representa terreno agrícola, por isso que seus dirigentes dizem que é um país potente para promover a segurança alimentar regional e global.

Durante a conferência, a IOFS anunciou o acordo com o Banco Islâmico de Desenvolvimento pelo qual será enviado um montante de US$ 300 milhões para a realização de dois projetos de conservação de água, que buscam melhorar o fornecimento de água potável nas zonas rurais.

Para a abertura oficial da instituição, o primeiro-ministro cazaque Karim Masimov leu o discurso do presidente de seu país Nursultan Nazarbayev.

"Os países-membros da Organização para a Cooperação Islâmica devem unir seus esforços para conseguir uma grande contribuição à segurança alimentar. O Cazaquistão está preparado para explorar seu potencial na agricultura, seu transporte e seu sistema logístico", expôs Nazarbayev.

O presidente do Banco Islâmico de Desenvolvimento, Ahmad Muhammad Ali, centrou seu discurso nos "milhões de cidadãos do mundo que vivem em situação de pobreza, dos quais mais da metade se encontram no mundo islâmico". Ali afirmou que ninguém pode chegar a viver em paz enquanto seus vizinhos vivam na pobreza, por isso que a IOFS é "necessária para o povo".

EFE   
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