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Autismo pode ter relação com bactéria do intestino e fezes

Novo estudo mostra relação entre micro-organismo do intestino e a doença

21 mai 2014 - 18h44
(atualizado em 8/12/2014 às 16h29)
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<p>Estudo mostrou diferenças entre as bactérias intestinais de crianças autistas e não autistas</p>
Estudo mostrou diferenças entre as bactérias intestinais de crianças autistas e não autistas
Foto: Getty Images

Um nova pesquisa traz mais evidências para a relação entre bactérias intestinais e autismo, segundo o Huffington Post.

Um estudo da Arizona State University, nos Estados Unidos, descobriu que os micro-organismos do órgão podem ser diferentes em crianças com autismo e sem. 

Mais especificamente, os cientistas descobriram que as concentrações fecais de alguns metabólitos - que são substâncias químicas produzidas pelas bactérias - não são as mesmas em crianças autistas e não autistas. 

Os pesquisadores examinaram 56 metabólitos diferentes nas fezes das crianças e identificaram sete com concentrações diferentes.

"A maioria deles pode ter um papel no cérebro, funcionando como neurotransmissores ou controlando as sínteses", diz o pesquisador Dae-Wook Kang. "Nós suspeitamos que os micróbios intestinais podem alterar os níveis de metabólitos relacionados a neurotransmições, afetando a comunicação entre o cérebro e o intestino e/ou alterando as funções cerebrais."

O estudo analisou 21 crianças sem autismo e 23 crianças autistas.

Fonte: Terra
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