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Aversão à carne de porco pode ter explicação genética

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O motivo pelo qual algumas pessoas têm, e outra não, aversão à carne de porco pode ser genético, de acordo com um novo estudo feito na Universidade Norueguesa de Ciências da Vida e publicada no site do jornal britânico Daily Mail.

Os indivíduos mais sensíveis ao odor da androsterona, um hormônio esteroide encontrado em grandes concentrações nos porcos
Os indivíduos mais sensíveis ao odor da androsterona, um hormônio esteroide encontrado em grandes concentrações nos porcos
Foto: Getty Images

Segundo os pesquisadores, a presença de um gene que permite que um indivíduo sinta um odor típico de carnes como a de porco pode determinar a repulsa pelo alimento.

De acordo com um dos autores do estudo, Hiroaki Matsunami, os indivíduos mais sensíveis ao odor da androsterona, um hormônio esteroide encontrado em grandes concentrações nos porcos machos, são aqueles que possuem as duas cópias do gene OR7D4, que é justamente o gene ligado aos receptores capazes de detectar o hormônio. Ou seja, devem herdar o gene tanto do pai quanto da mãe.

"Para essas pessoas, o cheiro da carne realmente é repugnante, e lembra suor ou odor de urina", explica o pesquisador. No entanto, como o autor indica, há pessoas com somente uma cópia do gene (e uma variante) que, mesmo sentindo o odor do hormônio, não se incomodam tanto com ele. "Esses indivíduos não acham o cheiro da carne tão desagradável, e muitas vezes o odor é tão fraco que chega perto de se tornar imperceptível", diz.

Fonte: Terra
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