Baixos níveis de vitamina D podem estar associados à longevidade, de acordo com uma pesquisa do Centro Médico da Universidade Leiden, na Holanda. Os dados são do Canadian Medical Association Journal.
Para o estudo, os cientistas avaliaram 380 famílias com pais acima de 90 anos e seus filhos. “Descobrimos que os filhos de nonagenários tinham níveis mais baixos de vitamina D do que os do grupo controle”, escreveram os autores. “Também descobrimos que tinham uma menor frequência de variantes genéticas comuns no gene CYP2R1; uma variante comum desse gene predispõe as pessoas a altos níveis de vitamina D”, concluíram.
Mais estudos são necessários para entender a ligação entre a menor taxa de vitamina D, variantes genéticas e longevidade familiar. Mas vale lembrar que levantamentos anteriores associaram baixos níveis de vitamina D a aumento das taxas de morte, doenças do coração, diabetes, câncer, alergias, doença mental e outros males. No entanto, não se sabe se são a causa dessas doenças ou apenas uma consequência.
Cientistas investigaram como o tédio se constrói; para se livrar dele e se manter alerta, vale inserir um pouco mais de atividade na rotina. Confira algumas práticas que auxiliam neste sentido e que podem prolongar o tempo de vida
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Suba as escadas: em 2008, um pequeno estudo suíço concluiu que pessoas sedentárias que trocaram o elevador pelas escadas cortaram o risco de morte prematura em 15%. Outra pesquisa mostrou que subir 35 ou mais lances de escada por semana pode aumentar significativamente a longevidade quando se faz a comparação com quem sobe apenas dez lances no mesmo período de tempo
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Ande de bicicleta mais rápido: andar de bicicleta é uma boa forma de inserir um pouco de atividade no seu dia, investindo um pouco de tempo ao ar livre. Mas fazer um exercício pedalando rapidamente pode ser ainda mais eficaz. Um estudo concluiu que homens que pedalavam mais rápido viveram cinco anos a mais do que aqueles que andaram devagar; enquanto as mulheres que aceleraram na bike viveram pelo menos mais quatro anos do que as demais
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Nade: uma análise feita em 2009 mostrou que homens que nadaram com regularidade tiveram cerca de 50% menos risco de morte do que os sedentários
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Ande rápido: um estudo feito em 2011 concluiu que as pessoas que naturalmente caminham em um ritmo de um metro por segundo, ou mais rápido, viveram mais que os mais lentos. No entanto, os especialistas alertam que o fato de andar rápido pode ser mais um indicativo de longevidade do que um fator para aumentar os anos de vida, uma vez que o próprio corpo naturalmente escolhe a velocidade mais adequada para cada um
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Malhe 15 minutos por dia: muita gente pensa que para se manter disposto e em forma é preciso suar por pelo menos 30 minutos por dia, mas um estudo mostrou que este período pode ser ainda menor. A pesquisa concluiu que, quando comparadas aos sedentários, as pessoas que fizeram 15 minutos de atividade diária adicionaram três anos em sua expectativa de vida
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Aposte em atividades intensas: atividades que exigem intensidade parecem ter mais poderes, de acordo com um estudo feito em 1995. Cinco dias por semana com caminhadas de 30 minutos adicionaram cerca de 1.5 anos de vida, enquanto exercícios intensos, como correr meia hora cinco dias por semana, acresceram aproximadamente 3.7 anos extras