Dormir tarde ou ter um almoço indigesto são apenas alguns dos motivos que trazem a temida queda de energia no meio da tarde. No entanto, a culpa por este cansaço pode não ser sua. Cientistas descobriram que os altos níveis de dióxido de carbono em escritórios ou salas de aula podem afetar a concentração ou as habilidades de decisão das pessoas. As informações são do jornal britânico Daily Mail.
A principal fonte do composto químico são os próprios humanos. Enquanto a concentração de dióxido de carbono em ambientes abertos é de 380 partes por milhão (ppm), em lugares fechados este número podem chegar até mil. Os altos níveis em ambientes fechados geralmente ocorrem devido à baixa ventilação, frequentemente como resultado da busca por um consumo menor de energia em alguns prédios.
Os pesquisadores da State University of New York e da University of California descobriram que a concentração do composto em prédios comerciais normalmente não excede os 1 mil ppm, exceto nas salas de reunião, onde grupos de pessoas ficam juntas por um longo período de tempo – o que pode explicar porque é tão difícil se manter alerta em reuniões.
Nas salas de aula, a concentração geralmente excede os 1 mil ppm, e, ocasionalmente, os 3 mil ppm. Enquanto estes níveis não representam algo perigoso para a saúde, existe um impacto significativo sobre a habilidade das pessoas tomarem decisões.
Os profissionais envolvidos na pesquisa afirmaram que, embora os resultados surpreendam, é a primeira vez que o dióxido de carbono é relacionado à queda de desempenho no trabalho. Submetidos a níveis de dióxido de carbono de 1 mil ppm, voluntários mostraram um declínio dramático no desempenho em seis dos nove testes realizados. O quadro piorou ainda mais quando nível subiu para 2,5 mil ppm.
Embora o estudo tenha testado apenas as habilidades de decisão e não as de aprendizado, os pesquisadores acreditam que é possível que estudantes em ambientes pouco ventilados, com salas com um grande número de pessoas, podem também estar em desvantagem.
Ainda que os resultados precisem ser replicados em uma análise maior, eles também apontam para possíveis consequências econômicas sobre o consumo de energia nos prédios. O estudo foi publicado no jornal Environmental Health Perspectives.
Cientistas investigaram como o tédio se constrói; para se livrar dele e se manter alerta, vale inserir um pouco mais de atividade na rotina. Confira algumas práticas que auxiliam neste sentido e que podem prolongar o tempo de vida
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Suba as escadas: em 2008, um pequeno estudo suíço concluiu que pessoas sedentárias que trocaram o elevador pelas escadas cortaram o risco de morte prematura em 15%. Outra pesquisa mostrou que subir 35 ou mais lances de escada por semana pode aumentar significativamente a longevidade quando se faz a comparação com quem sobe apenas dez lances no mesmo período de tempo
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Ande de bicicleta mais rápido: andar de bicicleta é uma boa forma de inserir um pouco de atividade no seu dia, investindo um pouco de tempo ao ar livre. Mas fazer um exercício pedalando rapidamente pode ser ainda mais eficaz. Um estudo concluiu que homens que pedalavam mais rápido viveram cinco anos a mais do que aqueles que andaram devagar; enquanto as mulheres que aceleraram na bike viveram pelo menos mais quatro anos do que as demais
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Nade: uma análise feita em 2009 mostrou que homens que nadaram com regularidade tiveram cerca de 50% menos risco de morte do que os sedentários
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Ande rápido: um estudo feito em 2011 concluiu que as pessoas que naturalmente caminham em um ritmo de um metro por segundo, ou mais rápido, viveram mais que os mais lentos. No entanto, os especialistas alertam que o fato de andar rápido pode ser mais um indicativo de longevidade do que um fator para aumentar os anos de vida, uma vez que o próprio corpo naturalmente escolhe a velocidade mais adequada para cada um
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Malhe 15 minutos por dia: muita gente pensa que para se manter disposto e em forma é preciso suar por pelo menos 30 minutos por dia, mas um estudo mostrou que este período pode ser ainda menor. A pesquisa concluiu que, quando comparadas aos sedentários, as pessoas que fizeram 15 minutos de atividade diária adicionaram três anos em sua expectativa de vida
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Aposte em atividades intensas: atividades que exigem intensidade parecem ter mais poderes, de acordo com um estudo feito em 1995. Cinco dias por semana com caminhadas de 30 minutos adicionaram cerca de 1.5 anos de vida, enquanto exercícios intensos, como correr meia hora cinco dias por semana, acresceram aproximadamente 3.7 anos extras