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Confira 7 descobertas feitas em 2012 sobre a longevidade

17 dez 2012 - 18h25
(atualizado às 18h25)
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A maioria das pessoas acredita que o mundo não vai acabar no dia 21 de dezembro, por isso, elas chegam ao final deste ano em meio a muitas reflexões a respeito do que foi feito nos últimos 12 meses, além de muitas resoluções e esperança para o futuro. E, com certeza, a perda de peso e a adoção de uma vida mais saudável estão entre elas. 

Contrariando o senso comum, pesquisas apontam que não importa a idade para se adotar um estilo de vida mais saudável e viver mais
Contrariando o senso comum, pesquisas apontam que não importa a idade para se adotar um estilo de vida mais saudável e viver mais
Foto: Getty Images

O jornal Huffington Post reuniu diversas descobertas importantes ao longo de 2012 que mostram que uma combinação entre boa alimentação, academia, boas noites de sono e outras dicas saudáveis podem aumentar em muitos anos a expectativa de vida. Confira:

Nunca é tarde para adotar um estilo de vida saudável: a idade avançada não é desculpa para abandonar os bons hábitos. Um estudo de 2012 mostrou que a combinação de exercícios físicos, alimentação correta e o abandono de vícios como o cigarro pode ajudar pessoas com mais de 75 anos a viver, em média, 5,4 anos a mais do que os menos saudáveis.

Exercícios realmente funcionam: não há nada de novo no fato de que os exercícios físicos ajudam a viver mais. Mas um estudo recente mostrou de forma mais evidente o quão poderosa uma atividade regular pode ser. Mulheres negras, particularmente, parecem se beneficiar ainda mais dos exercícios físicos regulares. A pesquisa, publicada pelo HuffPost Black Voices, mostrou que cada hora de exercício – como corrida ou natação – que  uma mulher negra pratica aumenta em cerca de 11 horas o seu tempo de vida.

Cozinhar em casa: uma pesquisa feita com moradores de Taiwan com mais de 65 anos mostrou que aqueles que cozinham mais do que cinco vezes por semana são 47% mais propensos a se manterem vivos nos próximos 10 anos. Existem algumas limitações, afinal, algumas pessoas nessa faixa etária não estão aptas a cozinhar especialmente por problemas de saúde. Ainda assim, os pesquisadores descobriram que existe algo em torno do ato de cozinhar em casa com maior frequência que pode estender os anos de vida.

Rir mais: como parte de um estudo contínuo de genes e envelhecimento, pesquisadores descobriram este ano que certos traços de personalidade parecem estar associados com uma vida mais longa, incluindo a propensão às gargalhadas.

Ver o lado positivo das coisas: no mesmo estudo sobre envelhecimento, o otimismo também foi relacionado à vida longa. Os 243 indivíduos com mais de 95 anos eram “extrovertidos, otimistas e descontraídos”. “Eles consideravam o riso como uma parte importante da vida e tinham uma grande rede social. Expressavam suas emoções abertamente ao invés de dificultá-las”, observou o pesquisador Nir Barzilai, diretor do Einstein’s Institute for Aging  Research.

Suplementos podem ajudar: adultos com idade entre 60 e 70 anos estão 9% menos propensos a morrer em um período de três anos quando acrescentam à dieta suplementos de vitamina D com cálcio, quando comparados com idosos que não têm esse hábito. Outros alimentos e nutrientes têm sido relacionados à longevidade, incluindo o ômega-3 e certos antioxidantes.

Sabemos de tudo isso – mas dificilmente cumprimos: os comportamentos mais importantes para uma vida longa e saudável não são secretos – são coisas como não fumar, exercitar-se, manter um peso saudável e controlar a pressão sanguínea e o colesterol. De fato, muitas pessoas já estão cansadas de ouvir este tipo de conselho. Mas apenas pouco mais de 1% dos americanos adultos seguem estas diretrizes, de acordo com um estudo realizado em 2012. Já os que seguem estes critérios à risca desfrutam de 51% de diminuição do risco de morte por qualquer causa. 

Fonte: Terra
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