Pesquisas já apontaram que o ato de abraçar pode trazer uma série de benefícios ao organismo, e até mesmo ajuda a controlar a pressão arterial. Isso porque aumenta a quantidade do hormônio ocitocina no sangue. Mas o efeito só ocorre quando o abraço é sincero e o ato foi desejado por quem abraça. Segundo pesquisa da Universidade de Viena, na Áustria, abraçar apenas por educação pode ter o efeito contrário. As informações são do site do jornal Daily Mail.
"O efeito positivo acontece se as pessoas confiam uma nas outras, se os sentimentos associados são mútuos e se outros sinais estão incluídos. Se as pessoas não se conhecem ou o abraço não é desejado por ambos, o efeito é perdido", afirmou o neurologista Jürgen Sandkühler ao jornal.
Quando abraçamos alguém, o hormônio ocitocina, produzido pela glândula pituitária, ajuda a baixar a pressão arterial, reduzir o estresse e a ansiedade e até pode melhorar a memória. A substância é associada à criação de laços entre os humanos, que permite o comportamento social e a aproximação de pais, crianças e entre o casal.
Pares que vivem em harmonia ou mães que estão amamentando possuem altos níveis do hormônio. Outro benefício apontado decorrente do ato de abraçar é de tornar a personalidade mais suave, pois deixa a pessoa mais empática ao longo do tempo.
Já quando o abraço não é desejado, o hormônio ocitocina não é liberado e os níveis de ansiedade aumentam. "Isso pode levar ao estresse porque o desejo de distância foi rompido e o corpo secreta cortisona, o hormônio do estresse", explica o especialista.
Portanto, o estudo conclui que abraçar traz benefícios, mas que muito mais do que a frequência no gesto, o que vale é a confiança entre as pessoas. De outra maneira, é entendido como ato que causa desconforto emocional. "Todos entendem esse efeito, por exemplo, quando alguém que não conhecemos se aproxima muito sem motivo aparente. Isso é percebido como desconcertante ou até mesmo ameaçador", disse.
Nunca é tarde para adotar um estilo de vida saudável: a idade avançada não é desculpa para abandonar os bons hábitos. Um estudo de 2012 mostrou que a combinação de exercícios físicos, alimentação correta e o abandono de vícios como o cigarro pode ajudar pessoas com mais de 75 anos a viver, em média, 5,4 anos a mais do que os menos saudáveis
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Exercícios realmente funcionam: não há nada de novo no fato de que os exercícios físicos ajudam a viver mais. Mas um estudo recente mostrou de forma mais evidente o quão poderosa uma atividade regular pode ser. Mulheres negras, particularmente, parecem se beneficiar ainda mais dos exercícios físicos regulares. A pesquisa, publicada pelo HuffPost Black Voices, mostrou que cada hora de exercício como corrida ou natação que uma mulher negra pratica aumenta em cerca de 11 horas o seu tempo de vida
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Cozinhar em casa: uma pesquisa feita com moradores de Taiwan com mais de 65 anos mostrou que aqueles que cozinham mais do que cinco vezes por semana são 47% mais propensos a se manterem vivos nos próximos 10 anos. Existem algumas limitações, afinal, algumas pessoas nessa faixa etária não estão aptas a cozinhar especialmente por problemas de saúde. Ainda assim, os pesquisadores descobriram que existe algo em torno do ato de cozinhar em casa com maior frequência que pode estender os anos de vida
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Rir mais: como parte de um estudo contínuo de genes e envelhecimento, pesquisadores descobriram este ano que certos traços de personalidade parecem estar associados com uma vida mais longa, incluindo a propensão às gargalhadas
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Ver o lado positivo das coisas: no mesmo estudo sobre envelhecimento, o otimismo também foi relacionado à vida longa. Os 243 indivíduos com mais de 95 anos eram extrovertidos, otimistas e descontraídos. Eles consideravam o riso como uma parte importante da vida e tinham uma grande rede social. Expressavam suas emoções abertamente ao invés de dificultá-las, observou o pesquisador Nir Barzilai, diretor do Einsteins Institute for Aging Research
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Suplementos podem ajudar: adultos com idade entre 60 e 70 anos estão 9% menos propensos a morrer em um período de três anos quando acrescentam à dieta suplementos de vitamina D com cálcio, quando comparados com idosos que não têm esse hábito. Outros alimentos e nutrientes têm sido relacionados à longevidade, incluindo o ômega-3 e certos antioxidantes
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Sabemos de tudo isso mas dificilmente cumprimos: os comportamentos mais importantes para uma vida longa e saudável não são secretos são coisas como não fumar, exercitar-se, manter um peso saudável e controlar a pressão sanguínea e o colesterol. De fato, muitas pessoas já estão cansadas de ouvir este tipo de conselho. Mas apenas pouco mais de 1% dos americanos adultos seguem estas diretrizes, de acordo com um estudo realizado em 2012. Já os que seguem estes critérios à risca desfrutam de 51% de diminuição do risco de morte por qualquer causa