Bebês do sexo feminino expostos a situações de estresse no primeiro ano de vida tendem a se transformar em adolescentes ansiosas ou deprimidas. A constatação é de uma pesquisa do Waisman Laboratory for Brain Imaging and Behaviour, publicada pelo jornal inglês Daily Mail.
Meninas que foram criadas, no primeiro ano de vida, por mães que sofriam de depressão, que tinham relacionamentos conturbados ou em famílias com problemas financeiros apresentaram níveis mais altos de cortisol, o hormônio do estresse, nos anos seguintes, por volta dos 3 e 5 anos.
E, quando atingem a adolescência, pesquisadores encontraram importantes diferenças cerebrais em relação às demais garotas. Duas áreas do cérebro que regulam as emoções se mostraram afetadas. O levantamento foi associado a sintomas de ansiedade e de depressão por volta dos 18 anos.
"Quisemos entender como o estresse nos primeiros anos de vida pode levar a distúrbios de humor e pode apontar para a necessidade de intervenções ainda na infância", disse o autor do estudo, Cory Burghy.
Foram analisados os comportamentos e condições físicas de 57 crianças, sendo 28 meninas e 29 meninos, e constatou-se que os meninos não são afetados por ambientes turbulentos no primeiro ano de vida.
"O estudo levanta questões sobre as diferenças em relação aos gêneros sobre o impacto do estresse nos primeiros anos de vida. Sabemos que as mulheres são mais afetadas e que essas diferenças se tornam maiores especialmente na adolescência", disse a pesquisadora.
Mais desastrado que o normal: a ciência ainda não sabe explicar exatamente o porquê, mas pessoas que dormem menos parecem ter a coordenação motora mais lenta e menos precisa
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Menos sexo: se você não tem tido muita vontade de fazer sexo, pode ser que esteja precisando passar mais tempo debaixo dos lençóis - dormindo. De acordo com estudos sobre o assunto, a falta de descanso pode elevar os níveis de cortisol, o hormônio que aumenta o estresse e, consequentemente, diminui o tesão
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Resfriado insistente: se você não consegue se livrar de um insistente resfriado, saiba que a culpa pode ser da sua falta de sono. Um estudo de 2009 descobriu que pessoas que dormem menos do que sete horas por noite tem três vezes mais riscos de pegar um resfriado do que pessoas que descansam por, pelo menos, oito horas
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Sensibilidade à flor da pele: você já se viu emocionado com um simples comercial de televisão? As mulheres podem culpar a TPM, mas esse pode ser um dos sintomas da falta de horas de sono. Um estudo de 2007 descobriu que o cérebro de pessoas mais cansadas é 60% mais suscetível a imagens negativas e chocantes
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Fome o tempo todo: sentir fome o dia inteiro, mesmo quando acabou de fazer uma bela refeição, pode ser um sinal de que seu corpo precisa de mais horas de sono. Uma pesquisa apresentada em 2010 associou a má qualidade do sono aos altos níveis do hormônio ghrelin, que provoca a fome. O resultado, além de mais lanchinhos em horários inapropriados, é uma dieta rica em calorias e carboidratos, o que, segundo um estudo de 2004, pode ser um dos fatores responsáveis pelo aumento da obesidade
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Sem foco e sem memória: você pode culpar a idade ou o estresse pela falta de foco, mas a privação do sono também pode resultar neste sintoma. Poucas horas de descanso podem trazer vários problemas de ordem cognitiva, como dificuldade de se concentrar e prestar atenção, confusão, falta de memória e dificuldade de aprendizado