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"Salas de cochilo" só para mulheres são a última tendência no Japão

20 nov 2013 - 12h57
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Foto: Getty Images

As "salas de cochilo" exclusivas para mulheres, onde as japonesas podem recuperar as horas de sono perdidas devido ao excesso de trabalho, são a última tendência no Japão em matéria de saúde e beleza.

"Há poucos lugares no local de trabalho onde as mulheres podem descansar, por isso oferecemos um lugar onde podem tirar uma soneca e se recuperar", disse Masahiro Ota à Agência Efe, um dos responsáveis pelo Ohirune Café Corner, o último espaço desse tipo que abriu em Tóquio.

O café acolhedor, que abriu nesta semana, fica no distrito de Jinbocho da capital japonesa, área onde ficam muitas redações de imprensa. Ota explicou que o estabelecimento buscará focar nos trabalhadores dessas empresas.

As "salas de cochilo" estão projetadas com camas cobertas com lençóis brancos, cortinas penduradas no teto, aromas suaves e, além disso, os usuários podem escolher até 14 tipos de travesseiros que variam em peso e firmeza para aproveitar a soneca da forma mais confortável possível.

A empresa também organiza palestras, orienta e monitora o sono das clientes para proporcionar o melhor descanso.

Para Ota, um "bom cochilo" deve durar entre 15 e 20 minutos por dia para aumentar a concentração, a eficiência e a produtividade do trabalho das mulheres, além de ser benéfico para a saúde mental das pessoas.

O Ohirune Café Corner fica aberto das 8h às 18h e o preço por 10 minutos de descanso é de 150 ienes (R$ 3,40), preço muito acessível para os japoneses.

Além de fornecer um espaço sem homens para as japonesas, essas "salas de cochilo" também pretendem reduzir os casos de "karoshi" (morte por excesso de trabalho), o cada vez mais frequente suicídio de japoneses devido às longas horas de trabalho impostas pelas empresas do país.

<a data-cke-saved-href="http://www.terra.com.br/saude/infograficos/disturbios-do-sono/iframe.htm" href="http://www.terra.com.br/saude/infograficos/disturbios-do-sono/iframe.htm">veja o infográfico</a>
EFE   
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