Chile confirma primeiro caso de zika vírus
Autoridades do Chile confirmaram nesta terça-feira o primeiro caso de zika vírus no país após a chegada de um homem que esteve na Colômbia e que agora se encontra internado em um centro de atendimento médico.
A situação foi confirmada pela diretora da Sociedade Chilena de Infectologia, Jeannette Dabanch, que acrescentou que existe um segundo possível caso de um paciente afetado com o vírus "que está sendo avaliado pelas autoridades".
Segundo o Ministério da Saúde (Minsal), este caso "importado" não representa um risco de gerar novos casos no país austral, já que não existe em território continental chileno o mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite o chicungunha e a dengue.
O zika vírus é transmitido pela picada desse mosquito, uma espécie que necessita de clima tropical para sobreviver e que está presente em toda a região, com exceção de Canadá e Chile.
Esta situação torna quase impossível que se registre um caso autóctone no Chile, segundo explicou uma fonte do Minsal.
No entanto, o Chile já havia registrados casos de zika, na Ilha de Páscoa, a mais de 3.000 quilômetros do território continental, no ano de 2014 quando 173 pessoas foram contagiadas, embora desde então não tenham sido notificados novos casos.
O governo chileno recomendou às mulheres que estão grávidas, ou que planejam estar, evitar de viajar aos países onde se detectou o zika vírus devido a um possível vínculo entre a doença e os nascimentos de bebês com microcefalia.