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China nega relação entre vacina da hepatite B e morte de bebês

3 jan 2014 - 09h53
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As autoridades chinesas descartaram nesta sexta-feira que exista uma relação entre as vacinas da hepatite B e a morte de 17 bebês pouco depois da vacinação.

"Até agora confirmamos que nove caso não têm nenhuma relação com a vacina", afirma um comunicado conjunto da Agência Chinesa de Alimentos e Medicamentos e da Comissão de Planejamento.

As mortes aconteceram entre 13 e 31 de dezembro e ainda restam por investigar as causas do falecimento de oito vítimas.

As duas agências oficiais afirmaram que a vacina, produzida na China pelo laboratório BioKangtai, não tinha nenhum problema e a uma análise epidemiológica demonstrou que as 17 mortes tinham causas distintas, como pneumonia, problemas renais ou asfixia.

As autoridades determinaram a suspensão da aplicação das vacinas durante a investigação.

Segundo a imprensa chinesa, mais de 44 milhões de doses das vacinas estão armazenadas ou já foram vendidas em províncias e regiões do país.

A vacina contra a hepatite B é obrigatória na China e administrada pela primeira vez 24 horas depois do nascimento.

Nos últimos anos, a China registrou vários escândalos relacionados com a segurança dos medicamentos e dos alimentos, como a morte em 2008 de seis crianças intoxicados por leite em pó contaminado.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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