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Cigarros eletrônicos são 95% menos prejudiciais que tabaco, sugere pesquisa

19 ago 2015 - 08h50
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Os cigarros eletrônicos são "95% menos prejudiciais que o tabaco tradicional", indicou um estudo publicado nesta quarta-feira pela Public Health England (PHE), uma agência do Serviço de Saúde do Reino Unido (NHS).

O organismo, que afirma que em um "futuro próximo" o NHS poderia receitar os e-cigarros para ajudar as pessoas a pararem de fumar e que eles poderiam ser utilizados como alternativa aos adesivos de nicotina, considera que "vaporizar", a ação de aspirar e expelir o vapor deste produto, é "menos ruim" que fumar tabaco.

A principal autora do relatório, Ann McNeill, da Universidade King's College de Londres, e seus colaboradores, acreditam que o uso destes vaporizadores eletrônicos representará "uma revolução" para a saúde pública.

"Atualmente, 80 mil pessoas morrem na Inglaterra a cada ano em consequência do tabaco. Se todos os fumantes passassem aos e-cigarros reduziríamos para quatro mil o número de mortes. Essa é nossa estimativa atual, mas o número poderia ser mais baixo ainda", disse McNeill.

"Eu encorajaria as pessoas interessadas nos cigarros eletrônicos a tentarem", assinalou a autora, que pediu aos profissionais de saúde que recomendar os vaporizadores às pessoas que desejam deixar de fumar.

Segundo as estimativas, cerca de 2,6 milhões de britânicos utilizam os cigarros eletrônicos no Reino Unido.

O relatório da PHE afima que, embora os médicos ainda não podem receitar os "e-cigarros", já que estes produtos não possuem licença para fins médicos, espera "superar este obstáculo no futuro".

"O PHE vê com muito otimismo a chegada ao mercado de diferentes produtos com fins médicos que possam ser receitados aos fumantes pela NHS", expressaram os autores.

"Este estudo dará segurança, qualidade e eficácia aos consumidores que querem parar de fumar ativamente", ressaltou o relatório.

EFE   
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