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Combate ao chicungunha ajudou a evitar expansão do zika no sul do México

5 fev 2016 - 17h18
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O combate ao chicungunha contribuiu para evitar uma expansão do vírus do zika no estado de Oaxaca, no sul do México, onde recentemente foram registrados quatro casos da doença, disse nesta sexta-feira o chefe de epidemiologia dos serviços estaduais de saúde, Vladimir Hernández.

Segundo ele, as ações adotadas em 2015 contra a proliferação do mosquito "Aedes aegypti" para impedir o avanço do chicungunha "permitiram que hoje não tenhamos uma maior frequência de zika no estado.

O zika é transmitido fundamentalmente através da picada desse inseto, que é o mesmo vetor transmissor do chicungunha e também da dengue.

Até agora as autoridades mexicanas de saúde confirmaram 37 casos de zika, 34 deles autóctones e três importados.

Segundo Hernández, há quatro casos de zika no município Unión Hidalgo, na região do Istmo de Tehuantepec, em Oaxaca, que faz divisa com Chiapas, o estado com o maior número de infectados no país, 24.

As brigadas de saúde realizam nesta região fumigação em casas particulares, edifícios públicos e lugares de maior concentração de pessoas para prevenir a contaminação pelo vírus.

O epidemiologista destacou que estas medidas dão continuidade às ações realizadas ano passado e se concentram nas localidades onde em 2015 houve apresentou um maior número de casos de chicungunha.

Ele explicou que farão um acompanhamento pontual nos casos de mulheres grávidas "que possam apresentar sinais ou sintomas do vírus do zika".

A Secretaria de Saúde do México garantiu esta semana que centrarão sua atenção em mulheres grávidas, considerado o grupo mais vulnerável - desde que foi reportado no Brasil o aumento de nascimentos de bebês com microcefalia, o que teria uma relação com o zika.

Ginecologistas serão capacitados para que cumpram um controle pré-natal adequado, sobretudo nos estados de Tabasco, Campeche, Quintana Roo, Chiapas e Iucatã, no sudeste do país.

EFE   
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