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Cuba vende remédios e tecnologias em saúde para mais de 50 países

25 nov 2014 - 14h35
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Cuba vende remédios e tecnologias da saúde para mais de 50 países, incluindo vacinas, remédios genéricos, equipamentos e sistemas de diagnósticos, informou nesta terça-feira o jornal oficial "Juventud Rebelde".

"Cerca de 30 produtos inovadores de Cuba e um grupo de genéricos são exportados para países-membros da Aliança Bolivariana para as Américas (Alba) e outras nações da Ásia, África e inclusive Europa", disse o diretor de Seviços Farmacêuticos do Ministério da Saúde Pública, Víctor Faife, em declarações recolhidas por esse jornal.

Dados do Grupo das Indústrias Biotecnológicas e Farmacêutica "BioCubaFarma" disseram que a ilha está exportando "tecnologias e equipamentos de diagnósticos que permitem detectar precocemente más-formações congênitas, doenças hereditárias e outras afecções".

Segundo o vice-presidente desse grupo, Gustavo Sierra, Cuba mantém fábricas em vários continentes e entre os produtos que mais sobressaem estão as próteses auditivas e o Heberprot-P, um remédio para tratar a úlceras diabéticas e evitar amputações.

Sierra destacou que também são "cobiçados" no mercado internacional outros produtos cubanos como "anticorpos monoclonais humanizados de alta qualidade" e vacinas como CimaVax-EGF e Vaxira, destinadas ao tratamento do câncer de pulmão.

A indústria farmacêutica cubana produz 70% dos 888 remédios que são comercializados no país, de acordo com dados oficiais.

O jornal "Juventud Rebelde" ressaltou que a ilha importa 290 desses remédios e atualmente investiga 150 deles "para substituir as importações".

Os produtos da biotecnologia e da indústria farmacêutica estão entre as principais linhas exportáveis de Cuba.

Em 2013, a recém-criada "BioFarmaCuba" anunciou previsões de duplicar suas exportações nos próximos cinco anos e superar os US$ 5 bilhões.

EFE   
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