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Dengue mata 16 pessoas no Paraguai; batalha contra mosquito continua

5 mai 2016 - 13h14
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As autoridades de saúde do Paraguai voltaram nesta quinta-feira a pedir aos cidadãos para eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da zika e da dengue, após anunciar que chega a 16 o número de mortos por esta última doença neste ano.

O número representa três mortes mais que as divulgadas na semana passada, e supera os cinco mortos por dengue ocorridos em todo o ano de 2015.

Em nível nacional foram registrados neste ano um total de 2.287 casos confirmados de dengue, 136 mais que os anunciados no dia 20 de abril, segundo os dados do Ministério da Saúde Pública.

A nova recomendação do Ministério coincide também com o anúncio de um novo caso de zika em uma mulher grávida, o segundo este ano, e localizado no departamento de Amambay, na fronteira com o Brasil.

Nesse sentido, o Ministério voltou a aconselhar hoje os cidadãos, incluindo grávidas e mulheres em idade reprodutiva, que evitem a exposição à picada do mosquito vetor utilizando roupa que cubra toda a pele e fazendo uso de mosquiteiros nas casas.

O Ministério também apelou ao compromisso cidadão para eliminar de pátios e terrenos baldios os objetos que podem servir de criadouro do mosquito.

Em 2013, o Paraguai viveu a pior epidemia de dengue de sua história, com 150 mil casos registrados da doença, que matou 252 pessoas, em um país de 6,7 milhões de habitantes.

EFE   
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