Antidepressivos podem ajudar no processo de recuperação dos pacientes que sofreram derrames, diz uma nova pesquisa. A droga pode atuar na redução da incapacidade física, da depressão e da ansiedade no primeiro ano depois do acidente vascular cerebral (AVC), de acordo com o estudo publicado pela Cochrane Library. As informações são do jornal britânico Daily Mail.
O estudo ainda indica que a medicação ajuda no crescimento de novas células nervosas no cérebro e protege as que foram danificadas pelo ataque. Pesquisadores da University of Edinburgh examinaram 52 estudos focados em inibidores seletivos da reabsorção da serotonina. O professor Gillian Mead, envolvido na pesquisa, disse que os resultados da análise são extremamente promissores e que, por se tratar de antidepressivos, também ajudam os pacientes a serem mais ativos e isso traz benefícios de um modo geral.
Dale Webb, da Stroke Association, disse que no Reino Unido mais de 1 milhão de pessoas sofrem com as consequências de um AVC. No entanto, os especialistas alertaram que ainda é cedo para que este tipo de medicação passe a ser prescrita nestes casos, mas os resultados encorajam novos estudos e trazem perspectivas positivas.
Perigo: quando você está estressado, o corpo tem uma resposta para protegê-lo. Se você está em perigo, o hipotálamo do cérebro envia gatilhos químicos para os nervos e as glândulas suprarrenais, que ficam em cima de cada rim. Essas glândulas liberam hormônios como o cortisol, que aumentam a pressão arterial e o açúcar no sangue. O processo, claro, pode prejudicar a saúde se acontecer com frequência
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Compulsão: estudos têm relacionado o cortisol, hormônio liberado em períodos de estresse, à vontade de comer açúcar e gordura. Os cientistas acreditam que a substância se liga aos receptores que controlam a ingestão de alimentos no cérebro. Portanto, se você costuma descontar o estresse na comida, deixe lanches saudáveis e frutas sempre por perto
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Armazenamento de gordura: você pode claramente relacionar o estresse ao ganho de peso, afirma Philip Hagen, professor de medicina na Mayo Clinic, em Minnesota, Estados Unidos. Isso porque, além da má alimentação durante os períodos de estresse, o cortisol também aumenta a quantidade de tecido adiposo, ou seja, aumenta as células de gordura. Níveis mais altos de cortisol foram relacionados ao excesso de gordura abdominal
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Coração: a relação entre o estresse e problemas no coração ainda é incerta, mas um estudo recente na Europa descobriu que pessoas que têm trabalhos estressantes são 23% mais propensas a ter um primeiro ataque cardíaco que as demais
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Insônia: estresse pode causar hiperatividade, que prejudica o sono. Um período longo de estresse também pode causar insônia e contribuir para distúrbios do sono. Nesses casos, o indicado é fazer ioga ou optar por atividades relaxantes
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Dores de cabeça: a adrenalina e o cortisol podem causar alterações vasculares que deixam você com dor de cabeça e enxaqueca. O estresse também deixa os músculos tensos, o que pode piorar ainda mais essas dores
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Memória: excesso de cortisol no organismo pode prejudicar a capacidade do cérebro de guardar memórias. Durante o estresse agudo, o hormônio também interfere em neurotransmissores, substâncias que as células cerebrais usam para se comunicar