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Compulsão sexual pode ser doença, diz pesquisa

15 out 2012 - 20h29
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Personalidades que declararam ser viciadas em sexo geralmente não são bem-vistas pelo público. Uma pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, aponta que o problema, classificado como desordem hipersexual, pode ser mais sério do que se imagina. As informações são do site My Health News Daily.

A prática sexual torna-se uma forma de lidar com o estresse e atrapalha o desempenho de outras funções diárias
A prática sexual torna-se uma forma de lidar com o estresse e atrapalha o desempenho de outras funções diárias
Foto: Getty Images

O transtorno é apresentado por pessoas cuja atividade sexual é excessiva. Geralmente, a prática sexual torna-se uma forma de lidar com o estresse e atrapalha o desempenho de outras funções diárias. Pacientes com o problema sentem-se descontrolados e entregam-se aos impulsos sexuais sem pensar nas consequências. "Eles consideram os problemas por alguns momentos, mas logo acham que o impulso é mais importante e decidem fazer sexo em situações nas quais essa escolha pode causar problemas sérios, como perda do emprego, brigas no relacionamento e até perda de dinheiro", explicou a psicóloga Rory Reid ao site.

Segundo a definição dos pesquisadores, a desordem hipersexual é caracterizada por fantasias sexuais intensas e recorrentes, além de apresentar urgência em fazer sexo. O quadro precisa acontecer por, no mínimo, seis meses e não estar associado ao vício de álcool ou drogas e nem a problemas mentais.

A maioria dos dependentes de sexo não consegue, por exemplo, ficar longe de pornografia e se masturbam em locais públicos ou no trabalho. Os resultados da pesquisa foram publicados no Journal of Sexual Medicine.

Fonte: Terra
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