Personalidades que declararam ser viciadas em sexo geralmente não são bem-vistas pelo público. Uma pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, aponta que o problema, classificado como desordem hipersexual, pode ser mais sério do que se imagina. As informações são do site My Health News Daily.
O transtorno é apresentado por pessoas cuja atividade sexual é excessiva. Geralmente, a prática sexual torna-se uma forma de lidar com o estresse e atrapalha o desempenho de outras funções diárias. Pacientes com o problema sentem-se descontrolados e entregam-se aos impulsos sexuais sem pensar nas consequências. "Eles consideram os problemas por alguns momentos, mas logo acham que o impulso é mais importante e decidem fazer sexo em situações nas quais essa escolha pode causar problemas sérios, como perda do emprego, brigas no relacionamento e até perda de dinheiro", explicou a psicóloga Rory Reid ao site.
Segundo a definição dos pesquisadores, a desordem hipersexual é caracterizada por fantasias sexuais intensas e recorrentes, além de apresentar urgência em fazer sexo. O quadro precisa acontecer por, no mínimo, seis meses e não estar associado ao vício de álcool ou drogas e nem a problemas mentais.
A maioria dos dependentes de sexo não consegue, por exemplo, ficar longe de pornografia e se masturbam em locais públicos ou no trabalho. Os resultados da pesquisa foram publicados no Journal of Sexual Medicine.
Este sábado, 29 de setembro, é marcado como o Dia Mundial do Coração
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E, entre outras coisas, como a genética, o principal motivo que faz os índices de doenças do coração subir são os hábitos nada saudáveis de jovens, adultos e idosos no Brasil. Por isso, os hospitais estão cheios de pacientes com diversos problemas cardiovasculares, entre eles o infarto, angina, obstrução das artérias coronárias, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca e, o mais comum, hipertensão arterial
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Algumas doenças cardiovasculares, como a hipertensão, por exemplo, não têm, na maioria dos casos, um motivo único para o seu desenvolvimento. O conhecimento atual sobre as causas das doenças cardiovasculares aponta para uma combinação de predisposição genética, idade e estilo de vida - alimentação e atividade física, por exemplo, contou ao Terra o cardiologista Dr. Abel Magalhães, do Vita Check-up Center
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No geral, estas doenças não têm cura, têm controle. E isso é feito tendo alguns cuidados. Sempre é válido mudar os hábitos e se cuidar para diminuir os riscos, informou o Dr. Guilherme de Menezes Succi, especialista em cirurgia cardiovascular com doutorado pela USP
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No entanto, apesar de ser comprovado que a prevenção é o principal fator de sucesso contra as doenças cardiovasculares, o Brasil ainda não tem grandes resultados neste aspecto. Percebe-se que o Brasil ainda não possui uma cultura muito amadurecida de diagnóstico precoce e mudanças no estilo de vida (como preconizado através de check-ups médicos periódicos), ao contrário de países com mais tradição em medicina preventiva, disse o Dr. Abel Magalhães
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Por isso, eliminar os fatores de risco que desencadeiam as doenças é o melhor método para retardar as doenças o máximo possível. Além de exercícios físicos regulares ao menos três vezes na semana, a alimentação é a chave para o sucesso, nestes casos. A orientação alimentar é feita para prevenir os fatores de risco, como pressão alta, colesterol, excesso de peso, entre outros, explicou a nutricionista do Hospital do Coração (HCor), Camila Gracia
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Além da alimentação e exercício físico, outros fatores também são importantes. Evitar se alimentar em grades quantidades, eliminar o tabagismo, reduzir e controlar o estresse, procurando uma condição de vida mais tranquila e mais feliz, por mais difícil que seja, são formas de minimizar os riscos cardiovasculares, informou também o Dr. Guilherme Succi
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Por isso, o objetivo é buscar alimentos saudáveis que ajudam a proteger o coração, como castanhas em geral, que possuem substâncias antioxidantes - um tipo de gordura boa que diminui as inflamações
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Tomar álcool em pequenas quantidades, principalmente o vinho, que, segundo o Dr. Guilherme Succi, tem subtâncias flavonoides, que têm um efeito cardio protetor, também é um bom hábito. O ideal é uma taça de vinho por dia
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O cacau também tem efeito oxidante. Mas é preciso ficar atento com o chocolate ideal que é aquele com mais de 70% de teor de cacau. Consumir chocolates convencionais acaba trocando os benefícios do cacau pelos malefícios do alto teor da gordura, explica o cardiologista
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As fontes de fibras, como verduras, legumes, frutas e cereais integrais também devem ser priorizados e ajudam tanto na redução da absorção de gorduras, além de controlar o colesterol, promovendo um funcionamento mais adequado do intestino evitando a retenção de toxinas
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Mas os diabéticos devem prestar atenção ao consumo de frutas que, apesar de saudáveis, são bastante calóricas
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Para controlar os fatores de risco, como o colesterol, o ideal é trocar as gorduras que não são tão saudáveis por gorduras saudáveis. O ideal é diminuir o consumo de gordura saturada, como picanha, costela, cupim
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Além de todos os embutidos, como presunto, salame e bacon
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Alimentos processados como creme de leite, molhos, cremes, recheios e coberturas também devem estar na mesa somente esporadicamente
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A nutricionista Camila Gracia alerta também para o controle do uso de sal. O ideal é usar o mínimo de sal possível e optar por alternativas, como pimenta, alho, cebola e ervas em geral
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Apesar do senso comum de que carne vermelha é sempre pior que a branca, o Dr. Guilherme Succi esclarece que o critério para avaliar a qualidade do produto é, na verdade, a quantidade de gordura. Não interessa a cor da carne. Um peixe de água doce, por exemplo, é extremamente gorduroso e uma coxa de frango com pele também tem mais colesterol que qualquer picanha
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A nutricionista esclarece ainda sobre o modo de preparo das refeições e afirma que usar o óleo de soja em quantidade moderada para fazer a comida já é um começo. Trocar outros temperos pelo azeite na salada também é uma opção viável e mais saudável. No fundo as pessoas sabem o que têm que comer, mas no dia a dia, fazem escolhas erradas, concluiu a nutricionista Camila Gracia