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Enxaqueca ou pressão alta? Site calcula risco de infarto em mulheres

Site analisou hábitos e histórico médico de sete mulheres e mediu quais os riscos de sofrerem com problemas cardíacos

6 nov 2013 - 07h32
(atualizado às 07h32)
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Você é daquelas pessoas que acham que somente homens super estressados e de meia idade é que têm grandes chances de ter um infarto? Pois está muito errado. As doenças do coração são a maior causa de morte entre as mulheres. Na Grã-Bretanha, elas matam 30.500 mulheres por ano, três vezes mais que o câncer de mama.

Além do cigarro e da dieta gordurosa, outros hábitos também fazem parte do grupo de fatores de risco que afetam a saúde do coração. Pensando nisso, o site inglês Daily Mail reuniu sete mulheres, analisou suas vidas e pediu que o cardiologista Dr. Glyn Thomas disesse qual grau de risco cada uma delas estava sujeita. Confira a seguir.

Bebe vinho todos os dias

A consultora de marketing Michelle Brown, de 46 anos, sentia dores no peito e falta de ar e procurou o médico com medo de estar sofrendo um ataque do coração, considerando que sua mãe teve um aos 40 anos de idade. Com os exames em mãos, os médicos disseram ser apenas estresse. Atualmente, Michelle está um pouco acima do peso, mantém uma rotina de poucos exercícios físicos, leva o cachorro para passear uma vez por semana, e bebe duas taças de vinho todos os dias e uma garrafa no fim de semana.

De acordo com o cardiologista, o excesso de álcool pode causar vários danos, como: aumento de peso, da pressão sanguínea e do colesterol, além de interferir no ritmo cardíaco o que pode prejudicar o músculo do coração. Outro risco é Michelle ser solteira, já que segundo um estudo publicado no Journal of Preventive Cardiology, mulheres solteiras têm entre 60% e 65% mais chances de terem um infarto, isto talvez porque pessoas casadas tenham mais estrutura financeira e mais suporte em relação à vida estressante. Apesar disso, o maior risco é o fato da mãe ter tido um infarto, o que, segundo um estudo da One Swedish, aumenta em 43% as chances dos filhos terem o mesmo problema.

Risco de ter um infarto: um em 10.

Problemas com a tireóide

A modelo e apresentadora de TV Sharon Ferster, de 55 anos, é casada, e tem duas filhas e uma neta. Por causa do trabalho, Sharon é preocupada com a aparência e nunca fumou, tem uma dieta balanceada, bebe pouco e pratica exercícios com um personal trainer duas vezes por semana. Há dois anos, descobriu ter uma deficiência no hormônio da tireóide o que desacelerava o metabolismo, além de sofrer com altas taxas de colesterol.

De acordo com o Dr. Thomas, os altos níveis de colesterol são o principal fator de risco de Sharon. No entanto, os problemas na tireóide também podem elevar a pressão arterial.

Risco de ter um infarto: um em 20.

Luta contra a balança

Bernette Clarke, de 49 anos, funcionária de um hospital, é casada, tem três filhos e quatro netos. Acima do peso, ela luta contra a balança desde a adolescência e já tentou dietas, acupuntura e até hipnose. Não fuma, não pratica exercícios físicos, tem pressão alta e ovários poliscístico. Seu pai morreu de ataque do coração aos 54 anos e seu avô também, mas aos 49 anos.

O consumo de doces é uma preocupação a mais na saúde de Bernette, assim como o histórico familiar de doenças do coração e o colesterol e pressão alta. A disfunção do ovário policístico afeta 10% das mulheres e aumenta em até 7 vezes o risco de sofrer problemas do coração.

Risco de ter um infarto: um em três.

Pressão alta

Louise Stewart-Muir, de 49 anos, é uma diretora de empresa, casada e mãe de três filhos. Desde as gestações, sofreu com pressão alta, problema que se agravou com o passar da idade. Sofre também com fibrilação atrial, um ritmo descompassado do coração que dá palpitações. Apesar disso, leva uma vida saudável, faz pilates três vezes por semana, bebe pouco álcool e tem uma dieta regrada.

<a data-cke-saved-href="http://saude.terra.com.br/infograficos/ovario-policistico/iframe.htm" href="http://saude.terra.com.br/infograficos/ovario-policistico/iframe.htm">veja o infográfico</a>

A pré-eclâmpsia vivida nas gestações é um grave risco e, segundo um estudo da The Institute of Women's Health at University College London Hospitals, dobra os riscos de um problema cardíaco. No entanto, seu estilo de vida saudável favorece a situação.

Rico de ter um infarto: um em 25.

Ex-fumante

Clare Skinner, 31 anos, assistente administrativa e solteira. A mãe de Clare teve um infarto aos 49 anos bem no dia de Natal e também era fumante. A jovem costumava fumar cerca de 15 cigarros por semana, mas excluiu o hábito de sua vida há oito anos. Ela leva uma vida sedentária e é viciada em comer carboidratos, como pão e macarrão.

Como parou de fumar, os riscos de passar pela mesma situação da mãe diminuem, mas Clare precisa agora prestar atenção na alimentação e começar a fazer atividades físicas.

Risco de ter um infarto: um em quinze.

Ronco

A médica Deborah Joseph é casada e mãe de três filhos. Viciada em exercícios, ela pratica ioga, pilates, natação, corrida e participa de provas de triathlon, mas não resiste ao chocolate. Deborah sofre apenas de apneia do sono.

O excesso de exercícios pode causar alguns problemas no coração, mas o ronco é o grande problema, já que um estudo descobriu que as pessoas com o problema têm seis vezes mais chance de ter um ataque cardíaco durante o sono.

Risco de ter um infarto: um em 30.

Enxaqueca

Rebbeca Williams, 34 anos, está grávida do terceiro filho. Assim como o pai, a dona de casa sofre de pressão alta e enxaqueca, mas não toma medicamentos e mantém a saúde com dieta equilibrada e exercícios físicos. 

Um estudo recente descobriu que mulheres que têm enxaqueca acompanhadas de distúrbios visuais têm o dobro de chances de sofrerem infarto e AVC (acidente vascular cerebral). A pressão sanguínea alterada também é preocupante e precisa de atenção constante.

Risco de ter um infarto: um em 15.

<a data-cke-saved-href="http://www.terra.com.br/saude/infograficos/doencas-que-mais-matam/" href="http://www.terra.com.br/saude/infograficos/doencas-que-mais-matam/">Doenças que mais matam no Brasil e no mundo</a>
Fonte: Terra
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