Um novo estudo contesta a capacidade dos ácidos-graxos ômega 3 de evitar derrames, ataques cardíacos ou até mesmo a morte, apesar de serem aclamados há anos pela capacidade de melhorar a saúde do coração. A pesquisa, que acompanhou cerca de 70 mil pacientes de um hospital da Grécia que receberam suplementos de ácidos-graxos poliinsaturados ômega 3, será publicado na edição desta quarta-feira (12) do periódico Journal of the American Medical Association (JAMA).
Segundo os cientistas, pacientes do Hospital Universitário de Ioannina não demonstraram redução estatisticamente significativa de óbitos ou de doenças do coração e questionaram se o ômega 3 deveria ser administrado com o objetivo de otimizar a saúde cardíaca do doente. "Nossas descobertas não justificam o uso de ômega 3 como uma intervenção estruturada na prática clínica cotidiana ou indicam uma dieta rica em ômega 3", explicou Evangelos Rizos, principal autor do estudo.
Após examinar 20 estudos compreendendo um total de 68.680 pacientes aleatórios, os cientistas reportaram a ocorrência de 7.044 óbitos, 3.993 óbitos de causas cardíacas, 1.150 mortes repentinas, 1.837 ataques cardíacos e 1.490 derrames. Uma análise destes números não indicou qualquer associação "estatisticamente significativa" com as mortes por causas variadas e óbitos por causas cardíacas, morte súbita, ataque cardíaco e derrame quando considerados os estudos sobre os suplementos.
Com base em uma série de testes clínicos, há anos profissionais de saúde enaltecem os benefícios do ômega 3, mas os autores destacaram que outras pesquisas fracassaram em sustentar estas afirmações.
O informe publicado no JAMA destacou que algumas agências reguladoras nacionais da Europa aprovaram a administração de suplementos de ômega 3 para reduzir o risco de ataque cardíaco e derrame.
Embora afirmem que é preciso fazer mais pesquisas, os cientistas destacaram ser possível que estudos demonstrando algum benefício para a saúde cardíaca com a ingestão de ácidos-graxos ômega 3 "podem se dever à sua habilidade em reduzir os níveis de triglicerídios, prevenir arritmias sérias, diminuir a agregação plaquetária e diminuir a pressão sanguínea".
Castanho, preto, azul, verde ou mel. Que os olhos podem ter vários tons, todo mundo sabe. Mas em alguns casos, é possível que a mesma pessoa tenha olhos com cores diferentes, uma característica ocular chamada de heterocromia. Esse é o caso da atriz Kate Bosworth
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A atriz tem uma manchinha colorida no olho direito. Os olhos de cores diferentes dão um charme a mais a Kate
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A atriz Alicia Eve é uma das famosas que tem heterocromia, um termo utilizado para descrever olhos com cores diferentes na mesma pessoa
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O olho esquerdo de Alicia Eve é azul claro e o direito é azul com tons de cinza
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É fácil notar a diferença de cores nos olhos da atriz portuguesa Daniela Ruah. Essa é uma característica hereditária, comum em animais, como gatos, cachorros e cavalos. Os casos são bem mais raros em humanos, mas geralmente aparecem no nascimento ou dias após o parto e não apresentam complicações ou perda de visão
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Enquanto um olho da atriz é preto, o outro é castanho claro
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A diferença é sutil, mas a atriz Mila Kunis também tem olhos de cores diferentes. Apesar a heterocromia ser benéfica na maioria das vezes, pode vir associada a alguma doença, como a Síndrome de Waardenburg, em que ocorre a perda de audição e mudanças na coloração do cabelos, olhos e pele. Por isso, o ideal é procurar um médico assim que notar qualquer aspecto incomum
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Um olho da Mila Kunis é esverdeado e outro castanho
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Max Scherzer, jogador norte-americano de basebol, tem uma grande diferença nas cores dos olhos. Durante a vida adulta, a heterocromia pode surgir para indicar possíveis problemas, como lesões, batidas, doenças que causam a perda de melanina e de pigmentação da íris
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Um olho do jogador é azul e o outro é castanho escuro
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Tim McIlrath, vocalista do Rage Against the Machine, também tem heterocromia
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O cantor tem um olho castanho e outro azul
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Os olhos de cores diferentes são marca registrada de David Bowie
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Ele tem um olho azul e outro com heterocromia central
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A atriz norte-americana Elizabeth Berkley chama a atenção pelos olhos coloridos
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Ela tem uma manchinha que diferencia o olho esquerdo do direito
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A atriz britânica Jane Seymour também é uma das que têm heterocromia
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Assim como Elizabeth Berkley e Kate Bosworth, ela tem uma manchinha que deixa o olhos direito diferente do esquerdo
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O ator Christopher Walken tem uma diferença bem sutil nas cores dos olhos
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Reparando bem, dá para notar que o olho esquerdo do ator tem pequenas manchinhas amarelas