Em comparação com uma pesquisa feita há 20 anos, cerca de o dobro de conselheiros no combate ao vício agora acham aceitável que seus pacientes que abusam do álcool tomem pelo menos uma bebida alcoólica ocasionalmente – tanto durante, como ao término do tratamento. As informações são de um novo estudo feito pela American Psychological Association.
Os pesquisadores entrevistaram 913 membros da Associação Nacional de Alcoolismo e Drogas Conselheiros da Toxicodependência dos EUA. Cerca de 50% deles disseram concordar se alguns de seus pacientes que abusam do consumo de álcool quiserem limitar a bebida, mas não abandonar o consumo totalmente. Na pesquisa publicada em 1994, cerca de 25% dos conselheiros concordavam com a situação.
Quando questionados sobre o tratamento de pacientes que abusam do uso de drogas, metade dos conselheiros, no novo estudo, aceitou o uso moderado dos entorpecentes durante o tratamento e um terço concordou com o uso controlado ao final do tratamento.
Alan K. Davis e Harold Rosenberg, do departamento de psicologia da Bowling Green State University, afirmaram que é importante as pessoas saberem da existência de profissionais que não proíbem completamente o uso de álcool e drogas e aceitam o consumo controlado e ocasional.
Abuso x dependência
Entretanto, para pacientes diagnosticados como dependentes de álcool ou drogas – casos considerados mais graves do que o uso abusivo – os conselheiros foram menos flexíveis quanto à permissão de uso ocasional das substâncias. Ao menos três quartos afirmaram não aprovar o consumo limitado ou moderado para dependentes.
Estes pacientes têm um nível de tolerância muito alto em comparação aos que abusam do uso, mas não são viciados. Também experimentam sintomas de abstinência e um senso de compulsão ou perda de controle sobre o uso de drogas, de acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais.
O estudo também descobriu que o uso limitado ou moderado de álcool e drogas pelos conselheiros de tratamento é menos aceitável nos EUA do que em outros países.
A operadora de saúde Omint realizou uma pesquisa para avaliar as condições de saúde dos executivos brasileiros. Para isso, 15 mil profissionais entre média gerência e alto escalão foram avaliados. Além das doenças mais comuns, o estudo ainda avaliou os hábitos que levam ao aumento do risco de problemas cardíacos e outras enfermidades graves. A poluição e a manutenção inadequada do ar condicionado no ambiente corporativo colocou a rinite alérgica no topo do ranking. A doença atinge quase 29% dos executivos analisados
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O segundo lugar é ocupado pela alergia de pele, atingindo 22,41% do total
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Dor no pescoço e/ou ombros atinge 19,36% dos entrevistados
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O excesso de peso atinge 18,42% dos executivos, um índice que se manteve estável. De acordo com a pesquisa, 38,6% dos executivos estão com Índice de Massa Corpórea (IMC) acima de 25. Dentro desse universo, 18,99% são homens e 11,53% mulheres. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) pode ser considerada obesa uma pessoa que tem IMC acima de 30
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A ansiedade apareceu em quinto lugar com 18,19%, mas foi a doença que apresentou maior crescimento nos últimos três anos. "A ansiedade está associada ao estresse, que é um dos grandes vilões da saúde. Além de, por si só, agravar ou acelerar o desenvolvimento de doenças, também afasta da serenidade necessária para iniciar o processo de mudanças de hábitos. Não é fácil!", revela Caio Soares, diretor médico da Omint e coordenador do estudo.
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A dor de cabeça frequente foi relatada por 16,50% dos pesquisados
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Asma ou bronquite ficou em sétimo lugar entre as doenças que mais atingem os executivos no Brasil, com 13,47%
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O colesterol alto atinge 11,53% dos entrevistados
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Quase 11% dos entrevistados sofrem com insônia
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A dor crônica nas costas encerra o top 10, com 8,52%