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EUA aprova nova droga para diabetes tipo 2

31 mar 2013 - 17h15
(atualizado às 17h15)
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<p>O novo medicamento não deve ser usado por pacientes com diabetes tipo 1</p>
O novo medicamento não deve ser usado por pacientes com diabetes tipo 1
Foto: Getty Images

O primeiro de uma nova classe de medicamentos para o tratamento de diabetes tipo dois foi aprovado nesta sexta (29) pela Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos. Segundo a revista Healh, os comprimidos do remédio chamado Invokana (canaglifozin) devem ser tomados em conjunto com a manutenção de uma alimentação saudável e com a prática de exercícios físicos para o controle da taxa de açúcar no sangue.

A droga pertence a uma classe chamada de sódio-glicose co-transportadores 2 (SGLT2) inibidores. Segundo o comunicado da FDA, o medicamento funciona bloqueando a reabsorção de glicose (açúcar) pelo rim, aumentando a excreção de glicose na urina. "Continuamos avançando com a aprovação de novas classes de drogas que possibilitam novas opções de tratamentos para doenças crônicas que impactam na saúde pública", afirmou a médica Mary Parks, diretora da divisão de produtos de metabolismo e endocrinologia do FDA.

De acordo com a entidade, cerca de 24 milhões de americanos sobrem de diabetes tipo 2, que representa 90% dos casos diagnosticados nos Estados Unidos. Quando os níveis de glicose não são devidamente controlados há risco de complicações graves, como o surgimento de doenças cardíacas, cegueira e danos aos rins e ao sistema nervoso.

A aprovação da FDA se baseia nos resultados de nove estudos clínicos envolvendo mais de 10 mil pacientes. Os voluntários que tomaram o medicamento apresentaram melhora nos níveis de hemoglobina A1c (uma medida de controle de açúcar no sangue) e de açúcar no sangue em jejum.

O remédio não deve ser utilizado por pacientes com diabetes tipo 1 ou pessoas com diabetes tipo dois que tiveram aumento de cetonas no sangue ou na urina (cetoacidose diabética), que possuem doença renal grave, insuficiência renal, ou que estão em diálise.

A agência requisitou à fabricante de remédios Janssen Pharmaceuticals que conduza cinco novos estudos sobre a droga para determinar o risco de outros problemas como doença cardíacos, câncer, pancreatite, alterações hepáticas e complicações na gravidez. Os efeitos colaterais mais comuns do Invokana são infecções fúngicas vaginais e infecções do trato urinário. Ele também pode causar tonturas e desmaios.

Fonte: Terra
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