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Maconha pode ajudar no tratamento de depressão, diz estudo

Pesquisa concluiu que componente ativa o sistema endocanabinoide encontrado naturalmente no cérebro para alterar a resposta a imagens ou emoções negativas

23 ago 2013 - 11h15
(atualizado às 12h31)
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<p>Estudo analisou homens que consumiam maconha no mínimo quatro vezes por ano, mas não mais que uma vez por semana</p>
Estudo analisou homens que consumiam maconha no mínimo quatro vezes por ano, mas não mais que uma vez por semana
Foto: Getty Images

Pesquisas já relacionaram a maconha a variados benefícios, como aliviar fobia social, tratar câncer, diminuir dor crônica. Pois a lista acaba de crescer. De acordo com um estudo realizado no Centro Médico da Universidade de Utrecht, na Holanda, o consumo pode ajudar no tratamento da depressão. Os dados são do jornal Daily Mail. 

O levantamento, divulgado na publicação europeia Neuropsychopharmacology, testou um grupo de homens usuários ativos da maconha. Podiam participar os que experimentaram a droga quatro vezes ou mais em um ano, mas não mais do que uma vez por semana. 

Parte dos voluntários receberam THC, o principal componente psicoativo da planta, enquanto o restante usou placebo. Todos foram convidados a imitar imagens de expressões faciais “boas” ou de “medo”. Os que tinham o composto na corrente sanguínea eram menos precisos ao imitar as expressões de medo, mas eram capazes de copiar perfeitamente as felizes. Os resultados foram confirmados por exames de ressonância magnética do cérebro, que revelaram um efeito benéfico do THC em regiões de processamento de emoção.

Concluiu-se que o THC ativa o sistema endocanabinoide encontrado naturalmente no cérebro para alterar a resposta a imagens ou emoções negativas. “Administração do THC reduziu o viés negativo no processamento emocional”, afirmou o relatório. 

Vale dizer que, no mês passado, um estudo da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, descobriu que adolescentes que fumam maconha regularmente podem sofrer danos cerebrais permanentes e têm grande risco de desenvolver esquizofrenia. É que a droga é particularmente perigosa para um grupo de pessoas que têm uma predisposição genética para o distúrbio de saúde mental e, então, funcionaria como um gatilho.

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Fonte: Ponto a Ponto Ideias Ponto a Ponto Ideias
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