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Medicamento usado para Alzheimer pode curar compradores compulsivos

29 mai 2012 - 15h55
(atualizado às 15h57)
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A pílula projetada para tratar doença de Alzheimer pode ajudar compradores compulsivos conterem seus hábitos devastadores. Durante um teste, pessoas que tomaram o medicamento passaram menos tempo fazendo compras e juntaram o dinheiro que gastava, por impulso. As informações foram divulgadas no Daily Mail.

Teste comprovou que medicameno ajuda no controle dos gastos de dinheiro
Teste comprovou que medicameno ajuda no controle dos gastos de dinheiro
Foto: Getty Images

Mais de quatro em cada cinco vítimas são mulheres e seus problemas não estão apenas no fator de não resistir a um sinal de venda, mas sim em comprar coisas que não precisam e não podem pagar. Por isso, psiquiatras da Universidade de Minnesota, em Minneapolis, testaram um medicamento chamado memantina, normalmente prescrito para evitar a deterioração em pacientes com Alzheimer. Resultados dos ensaios clínicos mostraram que, depois de oito semanas, homens e mulheres que tomam a pílula reduziram a quantidade de tempo fazendo compras.

Em geral, os sintomas foram reduzidos pela metade, com a compra menos impulsiva e melhorias no funcionamento do cérebro ligado à impulsividade, pensamentos e comportamento.

O estudo foi feito com pessoas entre 19 e 59 anos que foram diagnosticados com transtorno do compra compulsiva. Isso levou às elas sofrerem de angústia, uma incapacidade de desenvolvimento no trabalho ou socialmente e problemas financeiros.

A compra compulsiva afeta cerca de 5,8% dos adultos, de acordo com estudos. As pessoas das pesquisas guardaram quase 40 mil libras por ano, mas 61% da sua renda foram gastos em compras impulsivas, principalmente roupas. Ainda segundo a pesquisa, essas pessoas ficam até 38 horas por semana nas lojas procurando pechinchas. Os pesquisadores disseram que o gasto foi impulsivo, muitas vezes desencadeado por sinais de venda, necessidade de impressionar e o desejo de 'must have' (tem que ter).

Fonte: Terra
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