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Melanoma é mais comum em pacientes transplantados ou com linfoma

4 out 2012 - 21h22
(atualizado às 21h22)
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Segundo uma pesquisa da Clínica Mayo, em Minnesota, nos Estados Unidos, pessoas que passaram por transplantes ou apresentam linfoma têm duas vezes mais chances de desenvolver melanona, um tipo de câncer de pele, e morrer vítima da doença, do que pessoas que não apresentam estas condições. A razão seria porque esses pacientes tendem a ter o sistema imunológico significativamente deprimido, o que aumenta as chances da doença.

Segundo o médico responsável, ir ao dermatologista com frequência pode facilitar o tratamento do melanoma
Segundo o médico responsável, ir ao dermatologista com frequência pode facilitar o tratamento do melanoma
Foto: Getty Images

O melanoma atinge uma em cada 50 pessoas no mundo e, além de pacientes com linfoma e transplantados, quem tem leucemia linfocítica crônica, um tipo de linfoma, apresenta 2,8 vezes mais chances de sofrer metástase devido ao melanoma do que pessoas saudáveis.

O responsável pela pesquisa, Dr. Jerry Brewer, alertou sobre a importância de observar a pele e garantir um diagnóstico cedo para evitar o avanço da doença e frear seu desenvolvimento quando ainda é possível. “Esses pacientes com imunodeficiência devem se olhar da cabeça aos pés uma vez por mês, além de ir a um dermatologista uma ou duas vezes por ano e, caso tenham outros fatores de risco, visitar o médico mais vezes”, disse.

Ela alertou ainda que é preciso usar de protetor solar, evitar o sol e nunca fazer bronzeamento artificial. “Eles devem usar protetor solar com a mesma frequência que escovam os dentes”, explicou o especialista.

Fonte: Terra
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