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Mulheres bem casadas têm mais chances de superar câncer de mama

10 nov 2012 - 10h29
(atualizado às 10h33)
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As mulheres são mais propensas a sobreviver ao câncer de mama quando são felizes no casamento ou possuem relações estreitas com amigos e familiares, de acordo com pesquisadores. Segundo estudos americanos, divulgados no jornal Daily Mail, laços fortes com pessoas queridas são cruciais para vencer a doença. As pacientes isoladas socialmente tiveram uma probabilidade 61% maior de morrer devido à doença nos três anos seguintes ao diagnóstico.

Além do apoio emocional, o parceiro, os familiares e os amigo também podem dar suporte em questões práticas
Além do apoio emocional, o parceiro, os familiares e os amigo também podem dar suporte em questões práticas
Foto: Getty Images

Acadêmicos acreditam que o apoio emocional dado por parceiros, amigos e familiares é fundamental para ajudar a mulher a superar o câncer de mama. Além disso, essas pessoas também podem fornecer ajuda prática, como transporte para o hospital ou cozinhar para a paciente quando está debilitada. Porém, os estudos apontam que não há necessariamente uma relação direta com o número de amigos e familiares, mas sim com a qualidade dessas relações.

A primeira pesquisa desse tipo, realizado por cientistas do centro de pesquisa Kaiser Permanente, na Califórnia, estudo 2.264 mulheres diagnosticadas com câncer de mama.  O grupo foi questionado sobre a existência de um marido ou companheiro, se possuia pais vivos e parentes e amigos próximos. As pacientes também relataram o apoio que receberam dessas pessoas e deram uma nota para a participação desses entes queridos. “Descobrimos que mulheres em pequenas redes sociais tiveram um risco de mortalidade significativamente maior do que aquelas em um grupo maior”, afirmou Candyce Kroenke, líder da pesquisa.

Mesmo quando as mulheres não estavam perto da família ou amigos, mas eram membros ativos da comunidade, ou pertenciam a uma igreja ou grupo religiosos, as chances de sobrevivência eram impulsionas por esse laço, segundo especialistas. "Isso sugere que a qualidade das relações - e não apenas o tamanho da rede – importa para a sobrevivência e que relações com a comunidade são importantes quando os laços com amigos e familiares são menos favoráveis”, defende Candyce.

Fonte: Terra
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