Medo e falta de informação. É essa combinação de fatores que faz com que as mulheres não realizem o autoexame nos seios, para detectar possíveis alterações que possam indicar aparecimento de câncer de mama.
Um terço delas não realiza o exame, que se resume ao apalpamento da região, pois se dizem com medo de encontrar algo diferente. E mais da metade não mantém uma rotina de exames, pois dizem não saber ao certo o que deve ser feito.
O levantamento foi feito pela Universidade de Exeter, da Inglaterra, patrocinada pela Avon, e publicado pelo site Female First. Foram investigados os hábitos de 2 mil mulheres que afirmaram que fariam o exame se ele estivesse integrado às rotinas de cuidados comuns.
A pesquisadora Janet Reibstein, que chefiou a pesquisa, afirmou que as mulheres deveriam começar a fazer os autoexames por volta dos 13 anos. "As verificações precisam começar cedo. Uma jovem mulher não apenas está começando a conhecer seu corpo, mas está num estágio no qual estabelece hábitos que vão seguir pela vida", disse.
Uma em cada 2 mil mulheres será diagnosticada com câncer de mama por volta dos 29 anos. Perto dos 60 anos, a ocorrência sobe para uma em cada 22 mulheres. O autoexame deve ser realizado mensalmente e é importante verificar a presença de nódulos, mudanças na textura da pele, vermelhidão, alterações nos mamilos ou secreções nos mesmos.
O toxicologista Anthony Wong, coordenador do Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas da USP e o o ex-presidente da Sociedade Brasileira de Toxicologia Carlos Augusto Mello da Silva, do Centro de Informações Toxicológica do Rio Grande do Sul, falaram sobre alguma interações medicamentosas que podem gerar problemas para o estado geral de saúde
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Anticoncepcional + antidepressivo fitoterápico (hipérico ou erva de São Jorge) - A mistura diminui em até 60% o efeito contraceptivo da pílula
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Anti-inflamatórios + ácido acetilsalicílico (aspirina) - A mistura pode causar uma irritação na mucosa gástrica devido a um efeito somatório, aumentando o risco de desenvolvimento de gastrite e úlceras
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Anti-inflamatórios + paracetamol - Os dois remédios juntos podem gerar problemas renais levando a quadros hepáticos
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Antidepressivos + antigripal (anfetamina) - Essa combinação pode gerar um grande aumento da pressão, levando até a delírios
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Anti-inflamatórios + corticoides - Aumenta a retenção de líquidos e sal, causando inchaço, e pode levar a um aumento de pressão. Também pode irritar o estômago, gerando em alguns casos sangramentos e formação de úlceras
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Antiácidos + antibióticos - O antiácido pode interferir na absorção do antibiótico, diminuindo sua eficiência
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Anti-hipertensivo + calmantes - Causa sonolência e queda de pressão
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Remédios para disfunção erétil + antidepressivos - Aumenta os riscos de priapismo, quando o pênis fica ereto por mais de seis horas, causando problemas para o órgão
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Anticoncepcional + anti-inflamatórios - Em algumas situações pode causar sangramentos
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Colírios + descongestionantes nasais - Em alguns casos pode gerar um aumento de pressão, especialmente em idosos e crianças
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Anti-hipertensivo + diurético - A combinação pode levar a perda de sais minerais, causando desidratação e problemas renais
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Anticoncepcional + antibiótico - Alguns tipos de antibióticos podem causar algumas alterações pontuais no metabolismo do anticoncepcional
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Remédios para emagrecer + antidepressivo - Pode causar taquicardia e aumento da pressão arterial
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Inibidores de apetite + ansiolíticos - A combinação traz possibilidade de o paciente sentir irritabilidade, confusão mental, alterações de batimentos cardíacos e tontura
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Anticoncepcional + hormônios femininos, como estrógeno - Dependendo do tipo de pílula pode haver um excesso de estrógeno aumentando o risco de coagulação sanguínea
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Anticoagulantes + antifúngicos - Há alteração no metabolismo dos medicamentos e pode causar arritmias cardíacas
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Anticoagulante + anti-inflamatório - Aumentam os riscos de hemorragia