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OMS esclarece que não recomendou o fim do consumo de carne

A organização emitiu um comunicado lembrando que, já em 2002, recomendava moderar o consumo do alimento para reduzir o risco de câncer

29 out 2015 - 18h26
(atualizado em 30/10/2015 às 08h14)
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Foto: iStock

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse nesta quinta-feira (29) que o relatório de uma de suas entidades independentes, que confirma que a carne processada é cancerígena, não recomenda que as pessoas deixem de comer este produto, mas indica que o consumo limitado ajuda a reduzir o risco de sofrer câncer colorretal.

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A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) publicou na segunda-feira (26) um relatório que classifica comidas como salsicha, bacon e presunto como "cancerígenos" e a carne vermelha como "provavelmente cancerígena", o que causou uma onda de preocupação no mundo todo e a rejeição da indústria relacionada ao setor.

Em resposta à polêmica gerada, a OMS emitiu um comunicado lembrando que, já em 2002, a organização recomendava moderar o consumo das carnes processadas para reduzir o risco de câncer. Essa recomendação figurava em um relatório sobre "Dieta, nutrição e prevenção de doenças crônicas".

A organização anunciou que seu grupo de analistas encarregado de avaliar de forma regular a relação entre alimentação e doenças se reunirá no início do ano que vem para estabelecer as implicações da recente informação para a saúde pública. Além disso, determinará qual deve ser "o lugar da carne processada e da carne vermelha em uma dieta saudável".

EFE   
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