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Teste com apenas 5 questões pode diagnosticar Alzheimer

Pesquisadores notaram semelhanças entre os resultados de exames normais e o teste escrito, desenvolvido por pesquisadores americanos

14 jan 2014 - 12h17
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<p>Os volunt&aacute;rios foram testados em sua orienta&ccedil;&atilde;o mental, linguagem , racioc&iacute;nio, no&ccedil;&atilde;o espacial, resolu&ccedil;&atilde;o de problemas e mem&oacute;ria</p>
Os voluntários foram testados em sua orientação mental, linguagem , raciocínio, noção espacial, resolução de problemas e memória
Foto: Getty Images

Um teste de 15 minutos que você pode fazer em casa pode mostrar os primeiros sinais de declínio mental, com resultados tão próximos quanto os de exames de diagnóstico. O teste, que é feito por escrito, pode também ser usado para detectar e tratar o Alzheimer precocemente. As informações são do jornal britânico Daily Mail.

Pesquisadores americanos que desenvolveram o teste dizem que idosos saudáveis podem realizá-lo em casa e compartilhar os resultados com os médicos, para que possam acompanhar sua condição.

As perguntas vão desde questões simples de memória – como escrever um data, por exemplo – às tarefas mais complexas do dia a dia, como calcular o troco em uma compra.

Mais de 1 mil pessoas com 50 anos ou mais receberam o teste. Os resultados indicaram que 28% deles tinham comprometimento cognitivo, uma perda leve da função mental.

O mesmo grupo demonstrou resultados parecidos com testes diagnóstico, o que indica que o teste pode ser um indicador útil.

O pesquisador Douglas Scharre, diretor da área de neurologia cognitiva na Ohio State University, disse que a descoberta pode levar a diagnósticos precoces de demência. “Se pudermos descobrir esta mudança cognitiva mais cedo, então podemos iniciar potenciais tratamentos muito mais cedo do que sem este teste”, observou.

Enquanto o teste não diagnostica a doença, ele permite aos médicos controlem com mais facilidade as mudanças nas habilidades cognitivas do paciente, observando como as suas respostas mudam com o tempo. “Podemos dar a eles o teste periodicamente e, no momento em que percebermos qualquer mudança em suas habilidades cognitivas, podemos intervir mais rapidamente”, disse o especialista.

Pesquisas anteriores demonstraram que o teste pode detectar quatro em cada cinco pessoas como dificuldade de raciocínio ou problemas de memória. Cerca de 95% das pessoas que não têm estes problemas terão uma pontuação normal.

Participantes do estudo foram centros de idosos, feiras de saúde, palestras educativas, e também por anúncios sobre memória publicados em jornais.

Os voluntários foram testados em sua orientação mental, linguagem, raciocínio, noção espacial, resolução de problemas e memória.

Simon Ridley, do Alzheimer Research UK, alerta que qualquer pessoa preocupada com a perda de memória deve procurar um médico. "É importante notar que o teste não foi concebido para diagnosticar a demência, e as pessoas que estão preocupadas com a sua memória devem procurar o conselho de um médico ao invés de tentar se autodiagnosticar com um teste em casa”, alerta.

Fonte: Terra
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