<h2>Tire 33 dúvidas sobre diabetes e saiba como prevenir o quadro</h2> <p>Danielle Barg<br/><br/> A diabetes é conhecida por ser uma doença silenciosa, com sintomas quase imperceptíveis. E é deste jeito, quietinha, que ela vem progredindo em todo o mundo, impulsionada por fatores de risco que ditam a vida moderna das grandes cidades: obesidade, sedentarismo e estresse são alguns deles. <br/><br/> Quem tem propensão à doença deve se cuidar para evitar a evolução para quadros mais graves. Ao mesmo tempo, quem não tem deve lutar contra os vilões desencadeadores e assim evitar o problema.<br/><br/> Segundo a Federação Internacional do Diabetes (FID), a doença mata uma pessoa a cada seis segundos no mundo. O órgão alerta para números impressionantes. O ano de 2013 fechou com 382 milhões de portadores – ou 8,4% dos adultos –, sendo que o número pode chegar a 592 milhões até 2035.<br/><br/> No Brasil, o cenário é igualmente desanimador. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), a doença atinge 13,4 milhões de brasileiros e foi responsável por mais de 470 mil mortes entre 2000 e 2010.<br/><br/> O <strong>Terra</strong> reuniu as 33 dúvidas mais comuns sobre o tema. Para responder às questões, foram ouvidos diversos especialistas: Claudia Chang, endocrinologista de São Paulo; Luciano Nader de Araújo, médico de família e comunidade; Andrey Carlo, cirurgião da clínica Gastro Obeso Center e Almino Ramos, diretor geral da mesma clínica; e Antonio Carlos Till, clínico, cardiologista e diretor-médico do Vita Check-Up Center. Confira e evite o problema apostando em um dia a dia mais saudável. <li><a href="javascript:void(0)" class="item" texto='Antes de saber o que é diabetes, é preciso conhecer o papel da insulina. Trata-se de um hormônio produzido pelo pâncreas, que é responsável pela manutenção dos níveis de glicose no sangue. Ele faz com que a glicose que entra no corpo pela alimentação passe a ser distribuída pelas células e utilizada em todos os processos metabólicos. <br/><br/> A diabetes, por sua vez, “é a consequência da incapacidade do organismo de adequar os níveis de glicose no sangue, seja por uma deficiência na produção de insulina, como no tipo 1, seja por aumento da resistência à ação da insulina associada a uma diminuição na sua produção, característica do tipo 2”, explica Antonio Carlos. ' imagem="fotos/1.jpg" ><img src="fotos/1.jpg" alt="Getty Images" titulo="O que é a diabetes?"></a></li> <li><a href="javascript:void(0)" class="item" texto='Vontade excessiva de urinar, muita sede, aumento do apetite, perda de peso, cansaço, vista embaçada e infecções frequentes.' imagem="fotos/2.jpg" ><img src="fotos/2.jpg" alt="Getty Images" titulo="Quais são os principais sintomas de diabetes? "></a></li> <li><a href="javascript:void(0)" class="item" texto='A obesidade é um dos maiores fatores de risco neste quadro, além do tabagismo, sedentarismo e alimentação inadequada, com excesso de açúcares e gordura. Segundo Antonio Carlos, o estresse também influencia neste quadro. “Ele eleva a taxa de glicose sanguínea”, explica. ' imagem="fotos/3.jpg" ><img src="fotos/3.jpg" alt="Getty Images" titulo="Quais são os principais fatores de risco para a diabetes e por quê?"></a></li> <li><a href="javascript:void(0)" class="item" texto='Ela é essencial para nossas células desenvolverem seus diversos processos metabólicos. “Precisamos dela para ganhar músculos, crescer, produzir hormônios e desempenhar as tarefas de nosso dia a dia”, diz Antonio Carlos. <br/><br/> No entanto, quando em níveis elevados, leva à lesão de diversos órgãos, acelerando a arteriosclerose e aumentando o risco de doenças cardiovasculares e neurológicas. “Por isto, todos nós necessitamos do controle rígido dos níveis de glicose sanguínea”, ressalta. ' imagem="fotos/4.jpg" ><img src="fotos/4.jpg" alt="Getty Images" titulo="Qual é o papel da glicose no organismo?"></a></li> <li><a href="javascript:void(0)" class="item" texto='Quando se trata do tipo 1, é possível desenvolver na infância e adolescência, com a falência total do pâncreas. “O diabetes tipo 3, que é o mais frequente, desenvolve-se ao longo da vida adulta e está fortemente ligado a hábitos alimentares e obesidade”, explica Antonio Carlos. ' imagem="fotos/5.jpg" ><img src="fotos/5.jpg" alt="Getty Images" titulo="O diabético já nasce com a condição ou pode adquirir ao longo da vida?"></a></li> <li><a href="javascript:void(0)" class="item" texto='“A doença pode ser consequência de um traço genético, sendo que a presença de diabetes na família sempre aumenta muito a probabilidade de novos casos, principalmente no tipo 2. No tipo 1, por se tratar de uma doença autoimune, que leva à destruição do pâncreas, o papel genético é mais complexo”, explica Antonio Carlos. ' imagem="fotos/6.jpg" ><img src="fotos/6.jpg" alt="Getty Images" titulo="A doença é genética?"></a></li> <li><a href="javascript:void(0)" class="item" texto='“A diabetes 1, que ocorre geralmente na fase inicial da vida, deve-se a uma falência na produção de insulina pelo pâncreas. O diabetes tipo 2, que aparece com a idade mais avançada (acima dos 40 anos), representa um ‘cansaço’ do pâncreas para produção de insulina em quantidades ideais e um aumento da resistência em nossas células a aceitar o trabalho da insulina. Este fato está relacionado diretamente à obesidade”, afirma Antonio Carlos. ' imagem="fotos/7.jpg" ><img src="fotos/7.jpg" alt="Getty Images" titulo="Quais são as principais diferenças entre as diabetes 1 e 2? "></a></li> <li><a href="javascript:void(0)" class="item" texto='Segundo Claudia, antigamente havia uma divisão nítida entre pacientes jovens, que tinham quadro de diabetes tipo 1, e pacientes de mais idade, diabetes tipo 2. “Com o excesso de peso alcançando faixas etárias cada vez mais jovens, temos observado um aumento da incidência de diabetes tipo 2 mesmo em crianças e adolescentes”, observa. ' imagem="fotos/8.jpg" ><img src="fotos/8.jpg" alt="Getty Images" titulo="Existe uma faixa etária mais propensa à diabetes?"></a></li> <li><a href="javascript:void(0)" class="item" texto='De acordo com Claudia, os riscos da diabetes envolvem a parte da visão (graus de lesões que vão desde acometimento leve até a perda da visão, levando à cegueira); rins (podendo levar à insuficiência renal); envolvimento do sistema nervoso (atualmente uma das maiores causas de amputações em membros inferiores não traumáticas); além do risco aumentado de infarto e derrame.' imagem="fotos/9.jpg" ><img src="fotos/9.jpg" alt="Getty Images" titulo="Se a pessoa não tratar a diabetes, que consequências terá?"></a></li> <li><a href="javascript:void(0)" class="item" texto='Hábitos alimentares saudáveis e prática regular de atividade física para o tipo 2. No entanto, como a diabetes do tipo 1 é uma doença autoimune, ou seja, não é desencadeada por hábitos de vida, não possui preveção. Neste caso, a adoção destes hábitos serve como tratamento e controle da glicose. ' imagem="fotos/10.jpg" ><img src="fotos/10.jpg" alt="Getty Images" titulo="Quais são as melhores formas de prevenção da diabetes?"></a></li> <li><a href="javascript:void(0)" class="item" texto='“O segredo para tratar as diabetes é ser regular”, afirma Luciano. Ele divide o controle e tratamento da doença em quatro camadas. <br/><br/> 1. Alimentação: comer de três em três horas, em quantidade não muito grande, e sempre evitando carboidratos que são do grupo do arroz, da batata, do macarrão e do pão – que acabam se transformando em açúcar no sangue. Doces e alimentos muito gordurosos também são inimigos da dieta. Por outro lado, boas opções são os carboidratos integrais, que são absorvidos pelo organismo de forma mais lenta. <br/><br/> 2. Atividade física: “Gastar energia de forma regular, de preferência com exercícios físicos pelo menos três vezes na semana”, recomenda, para que o açúcar excedente seja queimado. <br/><br/> 3. Medicação: a medicação entra quando os dois itens acima estão sendo cumpridos, mas ainda assim há dificuldade no controle da glicose. Alguns remédios ajudam o organismo a diminuir a resistência à insulina, que é o principal hormônio de controle da glicose. Outros ajudam o pâncreas a produzir um pouco mais deste hormônio. <br/><br/> 4. Injeção de insulina: quando nem os medicamentos fazem efeito, o controle é feito por meio da injeção diária de insulina. ' imagem="fotos/11.jpg" ><img src="fotos/11.jpg" alt="Getty Images" titulo="Quais são os principais tratamentos para diabetes?"></a></li> <li><a href="javascript:void(0)" class="item" texto='De acordo com Andrey, dificilmente os pacientes seguem esta recomendação. No entanto, ele avisa que o controle alimentar é essencial para o controle da taxa de glicose. Alguns alimentos são aliados neste sentido. Confira. <br/><br/> <strong>Berinjela:</strong> sua casca é rica em fibras. Além disso, a berinjela torna mais lento o processo de digestão, reduzindo o açúcar no sangue. <br/><br/> <strong>Aveia:</strong> a aveia é rica em fibras e diminui a absorção de algumas substâncias presentes no bloco fecal, como a glicose e o colesterol. <br/><br/> <strong>Linhaça:</strong> regula a absorção de açúcares dos alimentos e, de quebra, contém fibras. <br/><br/> <strong>Feijão branco:</strong> o segredo aqui é a faseolamina, substância que inibe a digestão de carboidratos. Sendo assim, a absorção do açúcar no sangue é mais lenta, melhorando o quadro de diabetes. ' imagem="fotos/12.jpg" ><img src="fotos/12.jpg" alt="Getty Images" titulo="Existem alimentos que ajudam a controlar os níveis de glicose no sangue? Quais são eles? "></a></li> <li><a href="javascript:void(0)" class="item" texto='Frutas como banana, jaca, pinha, figo enlatado, goiaba doce e ameixa devem ser evitadas por seu alto teor de carboidrato. “Praticamente todas as frutas possuem carboidrato, mas essas são as que possuem maior quantidade”, afirma Andrey, acrescentando que é o justamente o carboidrato que determina o nível de glicemia, por isso deve ser evitado. ' imagem="fotos/13.jpg" ><img src="fotos/13.jpg" alt="Getty Images" titulo="Existem frutas “proibidas” para diabéticos, por terem muito carboidrato? Quais são elas?"></a></li> <li><a href="javascript:void(0)" class="item" texto='Aspartame e frutose são muitos calóricos, e não são bons para diabéticos, de acordo com Andrey. “As melhores opções são a sacarina e a sucralose”, indica. No entanto, vale lembrar que o consumo em excesso pode causar problemas no organismo de qualquer pessoa, podendo trazer problemas como Alzheimer, câncer e Parkinson. Procurar orientação médica é a melhor forma de controlar os excessos e prevenir doenças. ' imagem="fotos/14.jpg" ><img src="fotos/14.jpg" alt="Getty Images" titulo="O consumo de adoçante por diabéticos, em excesso, pode fazer mal?"></a></li> <li><a href="javascript:void(0)" class="item" texto='Nem mesmo os alimentos diet devem ser consumidos em excesso, sem orientação médica. Segundo Andrey, os exageros podem aumentar o risco de fatores cardiovasculares e de câncer. ' imagem="fotos/15.jpg" ><img src="fotos/15.jpg" alt="Getty Images" titulo="Diabéticos podem comer alimentos diet à vontade?"></a></li> <li><a href="javascript:void(0)" class="item" texto='Como o excesso alimentar, seja ou não de doces, leva a um aumento do peso, pode-se instalar o quadro de diabetes. “Após o quadro ter se instalado, no entanto, deve-se evitar o carboidrato de absorção rápida, principalmente doces”, orienta Claudia. ' imagem="fotos/16.jpg" ><img src="fotos/16.jpg" alt="Getty Images" titulo="Quem come muito doce pode, com isso, provocar um quadro de diabetes?"></a></li> <li><a href="javascript:void(0)" class="item" texto='Sim, porque o excesso de peso, segundo Claudia, é um dos maiores fatores de risco para o diabetes tipo 2. Isso ocorre porque o excesso de peso gera o quadro de resistência insulínica, ou seja, o hormônio produzido pelo pâncreas, a insulina, tem dificuldade em agir. “Com isto, o pâncreas aumenta a produção para ‘vencer’ a resistência até que chega uma hora que não consegue manter a produção, instalando-se assim o diabetes”, explica a profissional. ' imagem="fotos/17.jpg" ><img src="fotos/17.jpg" alt="Getty Images" titulo="Os hábitos alimentares podem causar diabetes? "></a></li> <li><a href="javascript:void(0)" class="item" texto='A atividade física é de extrema importância porque melhora muito a parte metabólica, segundo Almino. “A prática proporciona inúmeros benéficos para qualquer ser humano, principalmente para diabéticos, que possuem fatores de risco, como doença cardiovascular ou ortopédica, por exemplo”, observa. <br/><br/> Os exercícios também promovem melhora da resistência insulínica, que é a dificuldade de ação da insulina, levando a um melhor controle dos níveis da glicose no sangue. ' imagem="fotos/18.jpg" ><img src="fotos/18.jpg" alt="Getty Images" titulo="Qual a importância da atividade física para o paciente que tem diabetes?"></a></li> <li><a href="javascript:void(0)" class="item" texto='Não, no entanto, as atividades devem ser sempre orientadas por um personal trainer ou professor de educação física. “Esses profissionais vão atender e entender as particularidades do diabético”, recomenda Almino. O profissional indica dança, caminhada e bicicleta como boas dicas para os diabéticos. “É muito importante que o paciente passe por um cardiologista antes de iniciar as atividades”, reforça. ' imagem="fotos/19.jpg" ><img src="fotos/19.jpg" alt="Getty Images" titulo="Diabéticos só podem fazer atividades físicas leves?"></a></li> <li><a href="javascript:void(0)" class="item" texto='Porque aumenta o risco de doença cardiovascular, como infarto e derrame, associadas à diabetes.' imagem="fotos/20.jpg" ><img src="fotos/20.jpg" alt="Getty Images" titulo="Por que fumar prejudica o quadro de diabetes? "></a></li> <li><a href="javascript:void(0)" class="item" texto='O consumo de álcool por diabéticos deve ser moderado. “As bebidas fermentadas têm alto índice glicêmico e podem descompensar a glicemia. Já os destilados, se ingeridos sem alimentação concomitante, podem levar a hipoglicemia”, afirma Claudia. ' imagem="fotos/21.jpg" ><img src="fotos/21.jpg" alt="Getty Images" titulo="Quem tem diabetes não pode ingerir bebida alcoólica? Por quê?"></a></li> <li><a href="javascript:void(0)" class="item" texto='A diabetes tipo 1 não tem cura, e sim, o controle por meio da insulina aplicada diariamente. Já a do tipo 2, segundo Antonio Carlos, é possível manter os níveis de glicose controlados e, eventualmente, conseguir uma redução completa a níveis normais da glicose sanguínea. “Porém, ainda assim, sabemos que esta pessoa tem uma predisposição ao diabetes e que se não mantiver os cuidados necessários, irá novamente elevar os níveis de forma inadequada”, ressalta. ' imagem="fotos/22.jpg" ><img src="fotos/22.jpg" alt="Getty Images" titulo="Diabetes tem cura?"></a></li> <li><a href="javascript:void(0)" class="item" texto='Sim, uma vez que pode impulsionar o desenvolvimento de doenças graves, “principalmente quando fora de controle”, observa Antonio Carlos. Entre estas doenças estão infartos, derrames (AVCs) e insuficiência renal, além de cegueira, amputação de membros (devido a problemas na circulação arterial) e impotência sexual masculina.' imagem="fotos/23.jpg" ><img src="fotos/23.jpg" alt="Getty Images" titulo="Diabetes pode matar?"></a></li> <li><a href="javascript:void(0)" class="item" texto='A doença provoca a alteração do sistema nervoso, ou seja, dos nervos de todo organismo – inclusive das áreas genitais. Isto ocorre devido ao aumento da glicose no sangue, por isso, para evitar é preciso manter a doença sob controle. <br/><br/> Ao longo da vida, este quadro se complica porque também existe o impacto de fatores vasculares, o que piora as disfunções. <br/><br/> Os quadros mais comuns, no caso dos homens, são dificuldade da ereção ou de mantê-la. A mulher não percebe tanta diferença pois ela não sente a necessidade de ter enchimento dos vasos sanguíneos dos grandes lábios. ' imagem="fotos/24.jpg" ><img src="fotos/24.jpg" alt="Getty Images" titulo="De que forma a diabetes acarreta disfunções sexuais? Quais são elas e como prevenir/tratar o quadro?"></a></li> <li><a href="javascript:void(0)" class="item" texto='Não é sintoma de todos os pacientes. A lesão do nervo ocorre quando os níveis de glicemia estão altos. Como afeta nervos e neurônios, faz com que essas lesões sejam praticamente irreversíveis. “Geralmente, ela ocorre bastante tempo depois que o paciente é diagnosticado como diabético”, explica Andrey. <br/><br/> O especialista ressalta que este sintoma exige cuidado redobrado, com acompanhamento de medicação mediante acompanhamento médico. “Temos que evitar ao máximo que isso ocorra porque o tratamento é complicado”, alerta. ' imagem="fotos/25.jpg" ><img src="fotos/25.jpg" alt="Getty Images" titulo="A neuropatia diabética, que é a falta de sensibilidade nos pés, é um sintoma em todos os casos de diabetes?"></a></li> <li><a href="javascript:void(0)" class="item" texto='Portadores de diabetes 1 e 2 podem, sim, desenvolver uma complicação ocular chamada retinopatia diabética, em que os vasos sanguíneos da retina ficam frágeis e se rompem. Como consequências, podem ocorrer hemorragias e até mesmo a perda da visão. <br/><br/> Para evitar o problema, a recomendação é apostar anualmente no exame de fundo de olho, como ação preventiva. Andrey explica que ele é capaz de detectar alterações no olho, inclusive retina e nervos. As mulheres grávidas que estão com diabetes devem ter cuidado redobrado - a orientação é repetir o exame de três em três meses. ' imagem="fotos/26.jpg" ><img src="fotos/26.jpg" alt="Getty Images" titulo="Quem tem diabetes pode ter problemas de visão? Por quê?"></a></li> <li><a href="javascript:void(0)" class="item" texto='O processo que desencadeia a doença é desconhecido, mas durante a gravidez a mulher passa a ter dificuldade de produzir insulina. Têm maiores chances de desenvolver a doença as que têm familiares com diabetes tipo 2, quem está acima do peso ou quem já teve um filho que nasceu com mais de 4 quilos. <br/><br/> A condição está totalmente associada à gestação: quando o bebê nasce, a tendência é a doença melhorar. Mas vale lembrar que nestes casos há chances de a mulher desenvolver, mesmo depois do nascimento, a diabetes do tipo 2. Sendo assim, cuidado redobrado. ' imagem="fotos/27.jpg" ><img src="fotos/27.jpg" alt="Getty Images" titulo="O que causa a diabetes gestacional?"></a></li> <li><a href="javascript:void(0)" class="item" texto='O primeiro indício é o ganho de peso injustificado: a mulher não está ‘comendo por dois’, mas passa a engordar muito rapidamente. Depois disso, aparecem os sintomas clássicos da doença, como aumento da fome, muita sede e vontade de fazer xixi. De acordo com Luciano, a doença se manifesta, em geral, entre o quarto e quinto mês. “Lembrando que o ideal, para as mulheres que estão com o peso adequado, é ganhar de 9kg a 12kg durante toda a gestação”, lembra o profissional. ' imagem="fotos/28.jpg" ><img src="fotos/28.jpg" alt="Getty Images" titulo="Como a diabetes gestacional se manifesta? "></a></li> <li><a href="javascript:void(0)" class="item" texto='As alterações de glicose, para mais ou para menos, são sempre importantes de serem observadas. “Quando baixa muito a glicose, a mulher pode ter sintomas de hipoglicemia, como tontura, sudorese, moleza no corpo e sensação de desmaio. Quando há a elevação da glicose, há a sobrecarga de vários sistemas do organismo, incluindo rim, visão e, em casos mais extremos, pode gerar até coma por excesso de glicose no organismo”, afirma Luciano. ' imagem="fotos/29.jpg" ><img src="fotos/29.jpg" alt="Getty Images" titulo="Quais riscos a diabetes gestacional traz à mãe?"></a></li> <li><a href="javascript:void(0)" class="item" texto='Luciano explica que, para a criança, os riscos são muito maiores do que para a mãe. A doença pode gerar um aumento muito grande de peso ou então um quadro de hidropsia, que é o excesso de líquido no organismo do bebê, podendo gerar até a morte fetal ao final da gravidez. Este quadro é resultado do excesso de glicose no sangue da mãe. ' imagem="fotos/30.jpg" ><img src="fotos/30.jpg" alt="Getty Images" titulo="Quais são os riscos da diabetes gestacional para o bebê?"></a></li> <li><a href="javascript:void(0)" class="item" texto='O tratamento para gestantes com este problema segue o mesmo do que o de um paciente normal: alimentação regrada e atividade física regular são os principais aliados. No entanto, ele explica que a medicação nestes casos não é suficiente, então, caso os dois primeiros recursos não funcionem, os médicos costumam partir direto para a insulina. ' imagem="fotos/31.jpg" ><img src="fotos/31.jpg" alt="Getty Images" titulo="Qual é o tratamento para a diabetes gestacional?"></a></li> <li><a href="javascript:void(0)" class="item" texto='Não há comprovação de que a dificuldade em engravidar é maior para mulheres diabéticas. No entanto, Luciano alerta que a gravidez deste tipo de paciente é de alto risco. “Tem que ser monitorada muito mais do que uma gravidez normal”, explica, acrescentando que a alteração dos níveis de glicose tem ligação direta com o bom desenvolvimento do bebê. ' imagem="fotos/32.jpg" ><img src="fotos/32.jpg" alt="Getty Images" titulo="Mulheres com diabetes têm mais dificuldade de engravidar?"></a></li> <li><a href="javascript:void(0)" class="item" texto='A criança não vai nascer com diabetes, mas pode sim, ao longo da vida, ter mais probabilidade de desenvolver diabetes do tipo 1. Por isso, filhos de mães que tiveram diabetes gestacional necessitam de um acompanhamento maior neste sentido. ' imagem="fotos/33.jpg" ><img src="fotos/33.jpg" alt="Getty Images" titulo="Se a mãe teve diabetes na gravidez, a probabilidade de a criança ter é maior? Por quê?"></a></li> mais especiais de saúde