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Ebola é detectado de novo em mulher que tinha sido curada

A enfermeira britânica Pauline Cafferkey, diagnosticada com ebola em dezembro, foi colocada em isolamento em um hospital de Londres

9 out 2015 - 04h32
(atualizado às 10h13)
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A enfermeira britânica Pauline Cafferkey, diagnosticada com ebola em dezembro, foi colocada em isolamento em um hospital de Londres depois que o vírus voltou a ser detectado nela, informou nesta sexta-feira (9) a emissora BBC.

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As autoridades de saúde da Escócia afirmaram que se trata de um resquício da doença e que acredita-se que não há risco de contágio.

Pauline, de 39 anos, contraiu o vírus quando trabalhava como enfermeira em Serra Leoa com a organização humanitária "Save the Children" para tentar conter o surto da doença que afetou a África Ocidental.

A enfermeira passou cerca de um mês em isolamento no Royal Free Hospital de Londres e chegou a ficar em estado crítico antes de receber um tratamento experimental com plasma sanguíneo de outro doente britânico, o profissional de saúde Will Pooley.

O Ministério da Saúde afirmou que a internação de Pauline é uma medida de "precaução" e que não existe risco significativo para a saúde pública.

Os protocolos em vigor no Reino Unido indicam que qualquer pessoa diagnosticada com ebola deve ser transferida o mais rápido possível para a unidade de isolamento preparada no Royal Free Hospital da capital britânica.

Em comunicado, o hospital confirmou que a enfermeira foi transferida de Glasgow durante a madrugada devido a uma "complicação tardia incomum relacionada com sua infecção anterior com o vírus do ebola". "(Pauline) será tratada na unidade de alto nível de isolamento de acordo com os protocolos nacionais estabelecidos", diz a nota do centro médico.

O ebola só se pode ser transmitido por contato direto com o sangue e fluidos corporais da pessoa infectada durante a etapa sintomática da doença, informou o hospital.

Na semana passada, Pauline esteve em Londres para receber um prêmio em reconhecimento dos riscos que correu para oferecer ajuda na África durante a epidemia de ebola.

Em uma entrevista à BBC, a enfermeira explicou que durante o período de recuperação da doença experimentou problemas na glândula tireoide e sofreu queda de cabelo.

EFE   
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