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Especialistas traçam na Argentina nova era contra Aids, tuberculose e malária

3 set 2015 - 20h59
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Especialistas em saúde iniciaram nesta quinta-feira na Argentina um debate orientado a traçar uma nova estratégia do Fundo Mundial de Luta contra a Aids, a Tuberculose e a Malária que buscará "acelerar o fim" destas epidemias e construir sistemas de saúde sustentáveis.

O Fórum de Associados reúne até sexta-feira em Buenos Aires cerca de 110 participantes, entre técnicos, representantes das comunidades afetadas por estas doenças, a sociedade civil, ONGs, governos e setor privado, segundo informou hoje o Fundo Mundial em comunicado.

Todos eles são parte deste encontro de dois dias que procura contribuir para o desenvolvimento da próxima estratégia da organização.

"O desenvolvimento de uma nova estratégia nos dá uma oportunidade para acabar com as três epidemias", disse Aida Kurtovic, vice-presidente da Junta Direção do Fundo Mundial.

Para Kurtovic, é necessária uma estratégia "ambiciosa", que ponha a entidade em uma posição para "eliminar as três doenças".

Segundo especificou a organização, os recentes avanços científicos e a crescente experiência representam uma "histórica oportunidade" para acabar com estas doenças como uma "ameaça à saúde pública".

O fórum discutirá o modo como os parceiros podem alcançar um maior impacto e contribuir para objetivos de desenvolvimento sustentável.

Para isso, os participantes compartilharão suas opiniões em temas como a construção de sistemas de saúde sustentáveis, fortalecimento dos serviços comunitários, direitos humanos e gênero.

Também serão analisadas as possíveis formas de gerar nas comunidades as condições que permitam uma transição sustentável para a independência das contribuições do Fundo Mundial.

Para Anita Asiimwe, vice-presidente do Comitê de Estratégia, Investimento e Impacto da Junta Diretiva, "esta estratégia será a primeira para o Fundo Mundial em uma nova era".

Em Buenos Aires, o Fórum de Associado reúne participantes da América Latina, do Caribe, Europa Oriental e Ásia Central.

Esta é a terceira reunião com estas características, depois do encontro realizado na Tailândia em junho e outro na Etiópia de maio último.

EFE   
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