Estudo alerta para perigo de uso excessivo de paracetamol
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Michelle Roberts
Consumir uma dose um pouco acima da recomendada do analgésico paracetamol por um longo período de tempo - mesmo que apenas por uma questão de dias - pode causar graves danos à saúde, de acordo com pesquisadores britânicos.
Cientistas da Universidade de Edimburgo analisaram 161 casos do que chamaram de "overdose escalonada" durante um período de seis anos. Os pesquisadores descobriram que muitas pessoas que usam os comprimidos contra dor não percebem quando tomam mais do que o permitido e não se dão conta dos danos causados pelo consumo excessivo do remédio ao fígado.
Segundo os pesquisadores, este problema geralmente também não é detectado pelos médicos no início, pois os exames de sangue não indicam níveis excessivos de paracetamol após a ingestão inicial superior à indicada.
O estudo, publicado na revista British Journal of Clinical Pharmacology, sugere que os efeitos para a saúde de overdoses escalonadas - mesmo que modestas - de paracetamol são mais graves do que uma única overdose com grande quantidades de comprimidos.
Fígado
Kenneth Simpson e sua equipe analisaram os registros médicos de 663 pacientes que foram encaminhados para a Unidade Escocesa de Transplante de Fígado, no hospital da Universidade de Edimburgo, devido a problemas do fígado induzidos por paracetamol.
Os 161 casos que tiveram a overdose escalonada tinham mais chances de desenvolver problemas no fígado e cérebro e de precisar de diálise ou ajuda para respirar. Eles também tinham mais chances de morrer devido a estas complicações. "Eles não tomaram overdoses grandes e únicas, aquelas que ocorrem em um único momento, tomadas por pessoas que tentam cometer suicídio, mas no decorrer do tempo o dano se acumula e o efeito pode ser fatal", disse Simpson.
Para o professor Roger Knaggs, da Royal Pharmaceutical Society da Grã-Bretanha, o estudo indica que "se você tomar mais paracetamol do que o recomendado, você não vai melhorar o controle da dor, mas poderá prejudicar sua saúde". "Se as pessoas estão sentindo dor e o paracetamol não ajuda, ao invés de pensar em aumentar a dose, eles devem consultar o farmacêutico para outro tipo de controle da dor ou consultar alguém que possa ajudar (a entender) a causa da dor", disse.
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Espinafre: rico em potássio e acido fólico, a verdura reduz as chances de doenças cardíacas em 11%
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Grãos integrais: a fibra contida nesses alimentos (como pães e arroz integral e aveia) se liga às moléculas de colesterol do seu organismo e as leva para fora do seu corpo
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Azeite de oliva: estudos mostraram que pessoas com 65 anos ou mais que usavam óleo de oliva para cozinhar ou temperar a salada tinham 41% menos de chances de sofrer um AVC
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Nozes: ricas em gordura monosaturada, vitamina E, ômega-3 e alfa-linolênico, reduzem os níveis de colesterol ruim no sangue e diminuem as chances de doenças do coração, segundo a American Heart Association
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Alimentos com fitoesteróis: encontrados em algumas margarinas e produtos à base de soja, essas substâncias competem com o colesterol durante a digestão e impedem a sua absorção
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Salmão e atum: consumir peixes ricos em ômega-3 duas vezes por semana diminui os riscos de ataque cardíaco, graças ao aumento do colesterol bom no sangue e a quedra nos níveis de triglicérides.
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Aspargos: muito utilizado na Europa, o vegetal diminui naturalmente a pressão arterial, reduzindo as chances de um ataque cardíaco causado por anos de alimentação errada e artérias entupidas
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Romã: a fruta contém substâncias antioxidantes que protegem a parede das artérias. O suco da fruta também estimula o corpo a manter a pressão arterial sob controle
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Brócolis: rico em vitamina K, que protege as veias. O alimento também é uma importante fonte de fibra, o que ajuda a manter a pressão arterial e o colesterol sob controle
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Açafrão: o tempero é considerado um poderoso antiinflamatório e ajuda a controlar problemas como a arteriosclerose
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Caqui: cheia de polifenóis e com o dobro de fibras e antioxidantes de uma maçã, a fruta ajuda no controle dos níveis de triglicérides
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Suco de laranja: de acordo com estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition, ingerir dois copos da bebida pode diminuir a pressão arterial e ainda melhorar as funções dos vasos sanguíneos
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Spirulina: esta alga esverdeada (comumente encontrada na forma de suplementação em pó) ajuda o fígado a processar o colesterol, reduzindo seus níveis no organismo
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Canela: apenas uma colher de chá deste poderoso antioxidante diminui a gordura no sangue, prevenindo a formação de bloqueios
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Cranberries: rica em potássio, estas frutinhas diminuem consideravelmente os riscos de ataque cardíaco, de acordo com inúmeras pesquisas médicas
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Café: uma pesquisa holandesa mostrou que pessoas que bebem pelo menos duas xícaras de café por dia (mas não mais do que quatro) tiveram as chances de sofrer um ataque cardíaco reduzidas em 20%, indicando que o consumo moderado é benéfico
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Queijo: um estudo recente do Brigham and Women's Hospital e Harvard Medical School descobriu que consumir três porções de queijos magros ajuda a reduzir a pressão arterial do corpo
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Chá verde: a bebida é rica em catequinas, substâncias que se mostraram eficientes em baixar os níveis de colesterol do organismo, ajudar na perda de peso e ainda prevenir tumores
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Melancia: um estudo realizado na Universidade da Flórida indicou que a melancia é capaz de alargar os vasos sanguíneos, reduzindo assim a pressão sobre eles
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Abacate: um estudo publicado no México na década de 1990 mostrou que pessoas que consomem essa fruta tiveram uma queda no nível de colesterol ruim (LDL) e aumento do colesterol bom (HDL)