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EUA pedem precaução extrema a trabalhadores em risco de contágio por zika

22 abr 2016 - 23h03
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As autoridades de saúde dos Estados Unidos emitiram nesta sexta-feira novas recomendações para a prevenção do vírus da zika para os trabalhadores em maior risco de exposição.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e a Agência de Saúde e Segurança no Emprego (OSHA) incluíram em sua lista os profissionais de saúde, pessoas que trabalham a céu aberto, que participam de campanhas de erradicação de pragas e que por razões de trabalho costumam viajar às zonas afetadas.

Apesar de o zika vírus ser transmitido principalmente através da picada do mosquito Aedes aegypti infectado, a exposição aos fluidos corporais, como urina, sangue, sêmen, líquido amniótico e saliva de uma pessoa infectada pode contribuir para o contágio, advertem as autoridades.

Até agora não foram registrados casos comprovados com o contágio de um paciente com zika a outro sem o vírus ou às equipes médicas, embora os CDC recomendem aumentar as medidas de proteção para minimizar a exposição e evitar a propagação.

As autoridades recomendam seguir o mesmo protocolo de procedimentos estabelecido para o caso de outras condições, como HIV e hepatite C, especialmente durante o parto, devido ao grande potencial de exposição dos médicos e enfermeiros a fluidos corporais.

Os CDC aconselham que os empregadores de pessoas que trabalham ao ar livre informem aos funcionários sobre os riscos do vírus e forneçam repelentes aprovados pela Agência de Proteção ao Meio Ambiente (EPA). Além disso, uma das recomendações é utilizar roupas apropriadas para reduzir o risco de picadas de mosquitos.

Os patrões também foram aconselhados a serem flexíveis quando um trabalhador pedir para ser trasferido a tarefas que não necessitem estar à intempérie, principalmente no caso de uma mulher grávida ou de um homem cuja companheira vai ter um bebê.

As autoridades destacaram a necessidade de eliminar as fontes de criadouros de mosquitos, como aros de rodas, garrafas e latas que possam acumular água.

As mulheres, principalmente as grávidas ou em idade reprodutiva, continuam sendo o principal foco de atenção para as autoridades, devido ao vínculo entre o vírus e problemas congênitos, como a microcefalia.

Os CDC recomendam às mulheres grávidas ou que planejam engravidar, além de casais com mulheres grávidas ou que estejam tentando, que evitem viajar para lugares onde o vírus esteja ativo.

EFE   
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