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Febre zika já atinge 14 estados brasileiros

Saiba mais sobre os casos de febre zika já confirmados no Brasil e conheça as medidas de prevenção para evitar a proliferação da doença.

12 nov 2015 - 15h43
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A febre zika, identificada pela primeira vez no Brasil , possui cada vez mais casos confirmados e já foi diagnosticada em 14 estados do país até agora, segundo o Ministério da Saúde. O vírus é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo transmissor da dengue e da chikungunya.

Apesar de ser transmitida pelo mesmo vetor e ter manifestações semelhantes à dengue, a doença não é considerada tão preocupante, pois seus sintomas são brandos e duram pouco tempo. A melhor forma de combater o problema é com a prevenção. Saiba mais sobre o zika vírus e veja o que fazer para evitá-lo.

Coceira e dores no corpo são sintomas de zika.
Coceira e dores no corpo são sintomas de zika.
Foto: iStock/Getty Images / Vivo Mais Saudável

Transmissão da febre zika

O vírus da febre zika não é transmitido de pessoa para pessoa, possuindo como única forma de contágio a picada de um mosquito Aedes aegypti que já esteja contaminado. O zika pertence à família dos vírus da dengue, da e da febre chikungunya.

De acordo com o Ministério da Saúde, a febre zika não é uma doença de notificação compulsória, não sendo possível estabelecer uma estimativa do número total de casos já confirmados no país. O que se pode confirmar é que ocorrências da doença já foram registradas em Roraima, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Paraná.

Saiba mais sobre a doença

O vírus zika teve seu primeiro registro em 1947, quando foi encontrado em macacos da Floresta Zika, em Uganda. Somente em 1954 os primeiros seres humanos foram contaminados, na Nigéria. O vírus atingiu a Oceania em 2007 e a França no ano de 2013. O Brasil notificou os primeiros casos em abril de 2015, no Rio Grande do Norte e na Bahia.

Os sinais de infecção da febre zika são parecidos com os , e começam entre três e 12 dias após a picada do mosquito. Entre os principais estão febre baixa, dor nas articulações, dor muscular, dor de cabeça e atrás dos olhos, erupções cutâneas (exantemas) e coceira.

Apesar das semelhanças, o zika vírus é bem menos agressivo que o vírus da dengue, não havendo registro de mortes relacionadas à doença até agora. A evolução é benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente em um período entre três e sete dias.

Não existe um tratamento específico para a doença, sendo os pacientes tratados apenas com o objetivo de aliviar os sintomas. Em geral são administrados anti-inflamatórios e analgésicos, evitando-se os medicamentos à base de ácido acetilsalicílico (aspirina) ou que contenham substâncias associadas, assim como nos casos de dengue e de febre chikungunya.

As medidas de prevenção da febre zika são as mesmas da dengue: deve-se evitar que o mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus, se prolifere em água parada. Por isso, eliminar os focos de reprodução desse vetor é a melhor forma de se prevenir. Colocar areia nos vasos de plantas, limpar calhas e fechar caixas e barris d’água são algumas medidas indicadas.

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