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Férias na praia elevam casos de câncer de pele em britânicos

Segundo estudo, idosos com mais de 65 anos têm sete vezes mais chances de contrair a doença

6 abr 2015 - 09h36
(atualizado às 15h20)
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Britânicos acima de 65 anos têm sete vezes mais chances de contrair câncer de pele do que há 40 anos, em decorrência da exposição ao sol sem proteção na praia durante os anos 60, informou o centro de pesquisa Cancer Research UK.

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Foto: iStock

Em um estudo divulgado nesta segunda-feira (6), o centro de pesquisa afirma que os homens dessa faixa etária têm dez vezes mais probabilidades de desenvolver o melanoma maligno do que a geração de seus pais, enquanto nas mulheres essa chance é cinco vezes maior.

Os dados do Cancer Research UK indicam que uma média de 5.700 pessoas com mais de 65 anos são diagnosticadas por ano com o melanoma nocivo no Reino Unido, comparada com a média de 600 nos anos 70.

A organização assinala que é muito provável que o aumento dos casos nos últimos anos "esteja ligado aos efeitos do 'boom' dos pacotes de férias baratos dos anos 60 e o desejo de ter uma aparência bronzeada à custa de se queimar".

Sofrer queimaduras solares uma vez a cada dois anos pode triplicar o risco de sofrer a doença e a vermelhidão da pele é um indício do dano causado, segundo a pesquisa. Os especialistas ressaltam que os efeitos do sol são acumulativos.

A cada ano, 13.300 pessoas são diagnosticadas com melanoma maligno no território britânico, o que o transforma no quinto câncer mais frequente do país e o segundo mais comum em indivíduos entre 15 a 34 anos. Sabe-se ainda que cerca de 2.100 pessoas morrem anualmente por causa da doença.

Richard Marais, pesquisador do Cancer Research UK, disse que "é muito importante que as pessoas protejam a pele dos efeitos do sol" e também "fiquem atentas para mudanças na pele e surgimento de pintas".

A diretora de informação sanitária do instituto, Julie Sharp, diz que "muitos casos de melanoma maligno, a forma mais grave de câncer de pele, podem ser evitados tomando-se precauções e evitando se queimar" na praia, no jardim ou em câmaras de bronzeamento.

EFE   
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