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Fujimori recebe alta após ser internado com quadro de hipertensão

27 abr 2015 - 18h29
(atualizado às 20h37)
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O ex-presidente peruano Alberto Fujimori recebeu alta médica nesta segunda-feira, após passar mais de dois dias internado em uma clínica de Lima para tratar de um quadro de hipertensão, segundo informou o chefe do Instituto Nacional Penitenciário (Inpe), Julio Magan.

Magan explicou ao "Canal N" que Fujimori foi transferido novamente à cela da base policial de Lima, onde cumpre uma pena de 25 anos de prisão, e na qual continuará recebendo o tratamento indicado pelos médicos que o atenderam.

"O diagnóstico final é um acidente isquêmico transitório, com estresse agudo e hipertensão arterial controlada. A recomendação do neurologista é controlar a hipertensão e evitar o estresse. Os médicos se encarregarão agora de continuar o tratamento estabelecido pelos neurologistas da clínica", disse Magan.

Fujimori recebeu pela manhã a visita da filha Keiko Fujimori, líder do partido Força Popular, que declarou ao "Canal N" que o pai foi submetido a uma ressonância magnética nesta segunda-feira para determinar se finalmente poderia receber a alta.

Para a filha do ex-presidente peruano, a piora da saúde do pai "tem relação com o endurecimento do regime carcerário", sobre o qual disse que não tem lógica ao considerar que o sistema se torna cada vez mais severo conforme envelhece o ex-mandatário, de 76 anos.

Alberto Fujimori, que foi operado cinco vezes na língua por lesões leucoplásicas, também foi internado em março do ano passado na clínica La Luz devido a uma isquemia que afetou a mobilidade de seu braço esquerdo.

Fujimori foi condenado a 25 anos de prisão em 2009 por crimes contra a humanidade, pena que cumpre em cela individual na sede da Divisão de Operações Especiais da Polícia, no distrito de Ate-Vitarte, no leste da capital.

O atual presidente peruano, Ollanta Humala, rejeitou em 2013 a solicitação de indulto humanitário apresentada pelos filhos de Fujimori ao considerar que o estado de saúde do ex-presidente não merecia esse benefício.

EFE   
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