Mulheres grávidas que sofrem de estresse têm 60% mais chances de terem bebês com problemas de saúde, indica um novo estudo divulgado pelo jornal britânico Daily Mail. O estresse durante a gestação deixa o feto mais suscetível a condições como síndrome de aspiração de mecônio, o que pode exigir um respirador artificial logo na primeira hora de vida.
A aspiração de mecônio é geralmente ligada ao sofrimento fetal, e ocorre depois que o bebê respira uma mistura de mecônio, fezes e fluido amniótico. Pesquisadores da Princeton University analisaram registros de nascimento e, em paralelo, condições metereológicas para encontrar crianças que nasceram no Texas entre 1996 e 2008, cujas mães estavam expostas a furacões ou grandes tempestades tropicais durante a gravidez.
Os resultados mostraram que as mães que moravam em um raio de 30 km de um furação durante o terceiro trimestre estavam 60% mais propensas a ter um bebê com condições anormais.Os pesquisadores acreditam que os resultados podem estar ligados ao aumento dos hormônios do estresse, gerados pelas tempestades e furacões.
A professora Janet Currie, da Princeton University, afirmou que o fato de saber que a criança terá problemass respiratórios ao nascer é um indicativo importante para resultados de longo prazo. "Há muito interesse nessa área, de como as coisas que acontecem cedo podem afetar os resultados futuros", ressaltou. O estudo foi publicado no National Bureau of Economic Research.
Segundo estimativas, um quarto de todas as crianças nascidas hoje na Grã-Bretanha deverá ultrapassar os cem anos de idade. A projeção é um reflexo de estatísticas recentes que revelam uma 'explosão demográfica' no grupo dos centenários em todo o mundo. Se chegar aos 100 anos será cada vez mais comum, o obstáculo é alcançar um século de vida com saúde. A BBC ouviu as 'receitas' de vida de alguns centenários e comparou suas experiências a teorias científicas sobre a longevidade
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Espírito filantrópico: aos 102 anos de idade, Nora Hardwick posou nua como Miss Novembro para um calendário de uma entidade beneficente. "Eles não conseguiram mulheres suficientes para os 12 meses", ela conta. "Tudo foi feito com muito bom gosto. Eu usei um lenço de tule rosa para esconder as partes estratégicas". Como membro da prefeitura local, ajudou a angariar fundos para comprar áreas de lazer para as crianças da região. Na opinião dela, seu estilo de vida filantrópico ajudou a preservar sua vida. Estudos indicam que índices de mortalidade diminuem entre os que colocam os interesses dos outros antes dos seus
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Álcool e vida longa: muitos centenários dizem ser partidários de um trago ocasional. E, de fato, já houve estudos científicos associando saúde e longevidade ao consumo moderado de álcool. Um famoso centenário britânico que gostava de um Martini era o comediante - e fumante de cigarrilhas- George Burns, que morreu aos cem anos. "Basta um drinque para eu ficar bêbado", ele brincava. "O problema é que nunca me lembro se estou no décimo-terceiro ou décimo-quarto".
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Um estudo publicado em 2011 na revista científica Applied Psychology: Health and Wellbeing parece confirmar essa teoria, dizendo que pessoas que pensam positivo são mais felizes e que pessoas felizes vivem mais tempo
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Vida ativa: Peggy Hovell, com cem anos, é positiva a ponto de não sentir qualquer medo. Seu plano de saltar de paraquedas, já nonagenária, como parte de um evento beneficente, foi abandonado em virtude de conselhos médicos. "Eles disseram que se eu saltasse minha retina iria provavelmente se romper e eu ficaria cega". Um teste de motorista feito quando ela completou 96 anos provou que os reflexos de Peggy Hovell estavam tão aguçados quanto os de um motorista 40 anos mais jovem