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Honduras registra 40 casos de síndrome possivelmente associada ao zika vírus

15 fev 2016 - 23h57
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As autoridades de Saúde de Honduras informaram nesta segunda-feira que o país registra 40 casos da síndrome de Guillain-Barre, que ataca o sistema nervoso e, em alguns casos, pode ocasionar fraqueza muscular, possivelmente relacionados com o zika vírus.

"Temos 40 casos de Guillain-Barre, dos quais dois estão respirando com a ajuda de aparelhos e os outros estão estáveis", disse aos jornalistas o vice-ministro da Saúde de Honduras, Francis Contreras.

Segundo números oficiais, mais de 11.400 casos de zika foram registrados em Honduras, dos quais 40 correspondem a mulheres em estado de gestação, afirmou o funcionário.

Contreras indicou que os 8,5 milhões de hondurenhos estão expostos "a contrair a doença", que é transmitida através do mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da febre chicungunha e da dengue.

O vice-ministro hondurenho enfatizou que as autoridades de saúde continuarão com uma campanha nacional de erradicação dos criadouros de mosquitos iniciada há duas semanas com a participação de funcionários públicos, estudantes, igrejas, policiais, militares e representantes do setor privado, entre outros.

O vírus da zika causa manchas na pele e apresenta outros sintomas como febre, dores nas articulações, conjuntivite, dores musculares e dor de cabeça.

Além disso, o vírus foi relacionado com casos de microcefalia em recém-nascidos e transtornos neurológicos, mas ainda não há comprovação científica.

As autoridades de um hospital próximo da fronteira com a Nicarágua estão analisando desde a sexta-feira o primeiro caso de um bebê nascido com microcefalia no país, possivelmente associada ao zika vírus.

A criança nasceu na sexta-feira de parto natural e tem uma "anomalia congênita", disse então aos jornalistas o diretor do Hospital Gabriela Alvarado, Gonzalo Maradiaga.

A mãe, uma jovem de 23 anos e cuja identidade não foi divulgada, teve contato com o vírus nos primeiros três meses de gestação, segundo as autoridades do hospital.

EFE   
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