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Infarto e AVC causam uma de cada cinco mortes na União Europeia

4 mai 2016 - 13h27
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Mais de um milhão de pessoas morreram na União Europeia em 2013 por causa de um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral (AVC), o que equivale a uma a cada cinco mortes em todo o bloco comunitário, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo escritório comunitário de estatística Eurostat.

No total, 1,1 milhão de pessoas morreram em 2013 - o último ano com dados disponíveis - por ataque cardíaco (aproximadamente 644 mil mortes) ou AVC (cerca de 433 mil).

Os dados do Eurostat indicam que o risco de morrer por infarto ou AVC aumenta com a idade, já que menos de 10% das pessoas menores de 40 anos morreram por uma destas causas. A porcentagem se situou entre 10% e 20% para as que tinham entre 40 e 69 anos e superou 20% nas maiores de 69 anos.

A França é o país com menos mortes por infartos, que só representou 6% dos falecimentos totais, seguida por Portugal (6,5%), Holanda (6,6%), Bélgica (7,6%), Dinamarca (7,9%) e Espanha (8,6%).

Os ataques cardíacos causaram 36,7% de todas as mortes na Lituânia em 2013, e mais de um quarto dos falecimentos em Letônia (28,9%), Eslováquia (27,9%), República Tcheca (25,7%) e Hungria (25,3%).

Quanto ao AVC, os países com maior proporção de mortes foram Bulgária (19,7% de todas as mortes), Romênia (18,7%) e Letônia (17%), seguidos por Croácia e Lituânia (ambas com 14,3%) e Grécia (13,4%).

No outro extremo, a França também foi o país com menor proporção de mortes por AVC (5,7%), seguida por Dinamarca (6,4%), Bélgica e Alemanha (ambas com 6,5%) e Irlanda, Luxemburgo e Áustria (todas 6,6%).

Em nível comunitário, os infartos causaram 12,9% de todas as mortes em 2013 e os derrames cerebrais 8,7%.

A Estônia é o país que conseguiu reduzir mais a taxa de mortes por estas causas no período 2000-2013, ao diminuir de 32,3% para 23% os infartos e de 15,8% para 7,9% os falecimentos por AVC.

Por outro lado, na Lituânia aumentaram no mesmo período as mortes por infarto em 4,3% (de 32,4% para 36,7%) e também cresceram em 1,7% os falecimentos por AVC (de 12,6% para 14,3%).

EFE   
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