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Latinos têm "dificuldade" para acessar seguro médico nos EUA, mostra pesquisa

6 mai 2016 - 14h52
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Apesar da reforma da saúde aprovada nos Estados Unidos, os hispânicos seguem tendo "dificuldades" para ter acesso aos atendimentos médico, segundo uma pesquisa da Universidade Flórida Atlantic (FAU, em inglês) divulgada nesta sexta-feira.

De acordo com o estudo, 43,8% dos hispânicos indagados apontaram que era "difícil" ter acesso aos serviços básicos de saúde, 6% a mais que na pesquisa realizada em 2015 sobre o mesmo tema.

O relatório, elaborado ao longo de abril, mostra também que 13,7% afirmaram que era "fácil enfrentar o cuidado da saúde", número que contrasta com os 23,1% registrados no estudo do ano anterior.

Os hispânicos que não contam com um seguro de saúde passaram de 7,8% em 2015 a 12,8% neste ano, segundo reflete esta pesquisa, que apresenta uma margem de erro de 4,3%.

Desenvolvido pela Iniciativa de Pesquisa sobre Economia e Negócios (BEPI) da universidade, o relatório faz referência aos 4 milhões de adultos hispânicos que têm uma cobertura de saúde através do Obamacare, tal como reflete um relatório de março do Departamento de Saúde e Serviços Humanos.

A pesquisa da FAU revela que 52% dos hispânicos contam com um seguro de saúde patrocinado pelo governo, enquanto no caso dos latinos o número só chega 23,3%.

29,9% dos indagados afirmaram ter um seguro de saúde através do Obamacare, o que representa uma queda com relação ao estudo do ano anterior, quando a porcentagem foi de 38,6%.

"O aumento nos custos do cuidado com a saúde comparado com o ano passado provavelmente faz com que seja mais difícil para os hispânicos terem acesso ao seguro de saúde", manifestou Mónica Escadas, diretora de BEPI.

Com relação ao Obamacare, 51% dos hispânicos avaliaram o mesmo de maneira favorável, enquanto 35% criticaram, segundo os resultados desta pesquisa, que contou com 500 hispânicos maiores de 18 anos.

EFE   
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