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Libéria fecha Ministério da Educação após morte de funcionário por ebola

30 jul 2014 - 14h14
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O governo da Libéria determinou nesta quarta-feira o fechamento do Ministério da Educação após a morte de um funcionário que supostamente contraiu o vírus do ebola, informaram as autoridades do país.

O funcionário deixou o trabalho em seu gabinete na segunda-feira após se sentir mal e, horas mais tarde, morreu em sua casa, localizada em um subúrbio da capital da Libéria.

O ministério suspeita que o funcionário morreu de ebola, doença que já deixou 129 mortos nos últimos meses na Libéria.

O governo aconselhou aos trabalhadores públicos de Educação que se mantenham afastados do edifício até que os técnicos de saúde o inspecionem.

Neste fim de semana, o Ministério da Saúde confirmou a morte por ebola de um renomado médico na luta contra o vírus, e com isso já são 15 os funcionários sanitários mortos por causa da doença no país.

Os três países afetados pela epidemia eram Guiné, Libéria e Serra Leoa, mas sexta-feira passada a Nigéria confirmou a primeira morte por ebola na capital Lagos, uma das mais populosas do continente africano.

A doença -que se transmite por contato direto com o sangue e fluidos corporais de pessoas ou animais infectados- causa hemorragias graves e chega a ter uma taxa de mortalidade de 90%.

Esta é a primeira vez que se identifica e se confirma uma epidemia de ebola na África Ocidental, pois até agora a doença tinha se restringido à África Central.

EFE   
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