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Mais de 200 mil militares combaterão Aedes aegypti no sábado

11 fev 2016 - 17h27
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O  objetivo nesta fase é mobilizar a população para ações permanentes contra o mosquito, diz ministro da  Defesa,  Aldo  Rebelo
O objetivo nesta fase é mobilizar a população para ações permanentes contra o mosquito, diz ministro da Defesa, Aldo Rebelo
Foto: Agência Brasil

O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, anunciou oficialmente nesta quinta-feira (11) que 220 mil militares das Forças Armadas vão participar, no próximo sábado (13), do Dia Nacional de Mobilização para o Combate ao Mosquito Aedes aegypti. Nessa etapa, que o ministro definiu como de "mobilização, os militares serão deslocados para diversas cidades para distribuirão em diversas cidades para a ação. Nessa fase, haverá panfletagem e a presença de autoridades do governo.

A etapa do dia 13 é para mobilizar a população. "É preciso haver mobilização da população para que, permanentemente, removam-se das casas os focos de multiplicação dos mosquitos. O esclarecimento é importante para que cada família se mobilize permanentemente. Esse é o objetivo do sábado”, ressaltou o ministro da Defesa.

Aldo Rebelo explicou que os 3,3 mil militares estão sendo preparados para aplicação de produtos químicos para matar o Aedes aegypti e que mais 50 mil estão em treinamento. Na ação de sábado, os militares baterão à porta das casas junto com os agentes do Ministério da Saúde, aplicando larvicidas em caixas d'água e demais reservatórios se necessário.

Os ministros, secretários executivos e outras autoridades federais também participarão da ação, que será realizada em vários estados. Aldo Rebelo participará da campanha em São Paulo, onde se encontrará com o governador Geraldo Alckimin, no município de Campinas.

A ação vai mobilizar todos os órgãos do governo federal e ocorrerá em mais de 350 municípios do país. O objetivo é conscientizar a população da importância de eliminar os nascedouros do mosquito.  chikungunya e zika.

No início do mês, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência internacional de saúde pública em virtude do aumento de casos de microcefalia associados à contaminação pelo vírus Zika. A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, disse que a situação é preocupante por causa de fatores como a ausência de imunidade entre a população; a falta de vacinas, tratamentos específicos e testes de diagnóstico rápido e a possibilidade de disseminação global da doença.

Transmitido pelo Aedes aegypiti, mesmo transmissor dos vírus da dengue e da Chikungunya, o Zika provoca dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos. A grande preocupação, no entanto, é a relação entre o Zika e a ocorrência de microcefalia, já confirmado pelo ministério da Saúde.

Olimpíadas O ministro da Defesa disse não acreditar que o aumento do número de casos de Zika e de microcefalia possa atrapalhar a realização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em agosto. Para Aldo Rebelo, os esforços para eliminar o mosquito surtirão o efeito necessário. “Com o esforço que o governo está fazendo, não creio que as Olimpíadas possam sofrer nenhum prejuízo por conta disso.”

Aldo Rebelo lembrou que outros países, ao sediar os Jogos, também precisaram combater riscos, como os de atentados terroristas, por exemplo, e que os eventos não deixam de acontecer por esses motivos. “O mundo vive sob riscos, ou de saúde, de natureza política ou terror. O risco deve ser combatido com medidas eficazes, mas a humanidade não pode deixar de realizar suas tarefas de eventos internacionais por conta de riscos e ameaças, que devem ser combatidos.”

Agência Brasil Agência Brasil
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