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Mandela completa 11º dia internado em hospital

18 jun 2013 - 15h34
(atualizado às 16h17)
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O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, de 94 anos, completou nesta terça-feira seu 11º dia em um hospital de Pretória, onde segue internado em estado grave apesar da leve melhora apresentada nos últimos dias.

No último anúncio sobre o estado do ex-presidente divulgado ontem, sua filha mais velha, Zenani Mandela, confirmou que seu pai se recupera "muito bem" da recaída da infecção pulmonar que ocasionou sua internação no dia 8 de junho.

Em comunicado, o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, considerou "contundente" a melhoria do herói sul-africano e ícone da igualdade racial no mundo.

No entanto, nem o governo nem a família divulgaram hoje qualquer novidade sobre a saúde do ex-presidente.

Apesar de todos os bons sinais, Madiba - como Mandela é conhecido popularmente em seu país - segue em estado grave.

Como acontece quase que diariamente desde sua internação, o ativista contrário ao regime racista do apartheid recebeu hoje a visita de suas filhas e de sua ex-mulher, Winnie Mandela.

Sua atual esposa, a moçambicana Graça Machel, permanece ao lado de Mandela desde o momento da hospitalização.

No comunicado de ontem, Machel falou pela primeira vez desde a última internação do marido - a quarta desde dezembro de 2012 -, para agradecer as mensagens de apoio recebidas.

"Recebemos muitíssimo amor e generosidade por parte de sul-africanos, africanos de todo o continente e de milhares de pessoas do mundo inteiro, que ajudaram a tornar mais leve a nossa ansiedade, trazendo amor, consolo e esperança", afirmou Machel.

Um grupo de idosos residentes de um centro da terceira idade se deslocou hoje até o Medi-Clinic Heart Hospital de Pretória para transmitir seu apoio ao ex-presidente e à sua família.

"Viemos para trazer força. Ainda precisamos muito dele neste país. Ele fez uma grande revolução e estamos aqui para dizer que a luta ainda não terminou", disse Maureen Sibadela, diretora do asilo Alpha World Ministries de Johanesburgo, segundo a agência de notícias sul-africana Sapa.

EFE   
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