PUBLICIDADE

Mito ou verdade: uso contínuo de pílula dificulta gravidez?

Em conversa com o Terra, o ginecologista José Bento disse que o uso contínuo de anticoncepcional preserva fertilidade e evita doenças

3 ago 2015 - 15h08
Compartilhar
Exibir comentários

Se você toma pílula anticoncepcional certamente já ouviu ou se perguntou se o uso contínuo da cartela, que vem com 28 comprimidos e não tem pausa, pode dificultar a tentativa de uma gestação no futuro por ficar muito tempo sem menstruar.

Siga Terra Estilo no Twitter

José Bento, ginecologista, obstetra e autor do livro A Saúde da Mulher - manual prático de saúde física e emocional para todas as fases da vid
José Bento, ginecologista, obstetra e autor do livro A Saúde da Mulher - manual prático de saúde física e emocional para todas as fases da vid
Foto: Divulgação

Para esclarecer se a tese é mito ou verdade, a reportagem do Terra conversou por telefone com o ginecologista José Bento, que afirma que o uso da pílula, também conhecida como pílula combinada de estrogênio e progesterona, preserva a fertilidade. “Quando a mulher toma o anticoncepcional contínuo, fazendo o controle com seu médico, ela está preservando sua fertilidade, ou seja, é mais fácil de engravidar quando ela parar com este tipo de método contraceptivo”.

Foto: iStock

O autor do livro A Saúde da Mulher - manual prático de saúde física e emocional para todas as fases da vida (Editora Alaúde) conta que já na primeira tentativa a mulher é capaz de engravidar. “Ela deve parar de tomar a pílula por dois meses para voltar ao ciclo menstrual normal, ingerir ácido fólico, vitaminas, dessa forma ela ficará fértil e poderá engravidar”, diz o especialista.

Foto: iStock

De acordo com o obstetra, a pílula com 28 comprimidos tem outros benefícios. “Tenho pacientes que tomam há 25 anos. Enquanto não quiser ter filhos, a mulher pode fazer o uso direto, não tem problema nenhum, e ainda evita doenças como endometriose, mioma e cisto no ovário”.

Em seu livro, Dr. José Bento explica que as pílulas anticoncepcionais, disseminadas na década de 1970, controlam a ovulação e tornam o muco cervical hostil aos espermatozoides. Sua eficácia para controlar a menstruação e evitar filhos, no entanto, deve ser avaliada, já que pode implicar em riscos para quem sofre de pressão alta, obesidade e é fumante, adverte o ginecologista em sua publicação.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade