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Morre pessoa infectada com coronavírus na Arábia Saudita

23 mai 2013 - 10h13
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Uma pessoa infectada com o coronavírus morreu na província de Al Qasim, no centro da Arábia Saudita, informou nesta quinta-feira o Ministério da Saúde do reino, segundo a agência de notícias oficial "SPA".

As autoridades explicaram que os exames médicos confirmaram que a vítima, que não é saudita, mas tem passaporte de um país árabe, foi contagiado com o vírus.

O porta-voz de Saúde em Al Qasim, Mohammed al Dabasi, disse em declarações ao jornal "Al Watan" que o paciente morto era um homem de 63 anos, que sofria, além disso, de hipertensão e diabetes.

O doente foi internado no hospital por causa de uma pneumonia, embora os médicos suspeitaram que podia ser um novo caso de coronavírus porque apresentava os sintomas, e decidiram praticar as provas, que no final deram positivo.

Por outro lado, o Ministério anunciou que vários infectados se recuperaram no leste do país, entre eles uma mulher de 60 anos.

Até o momento, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi informada de 43 casos no mundo todo, entre os quais há 21 mortos.

Segundo os últimos dados do organismo internacional, um total de 22 casos foram detectados no leste da Arábia Saudita, dos quais dez morreram.

Os primeiros sintomas são febre e tosse, que se agravam até causar uma pneumonia. O Governo saudita disse que a maioria dos infectados sofre doenças crônicas que debilitam seu sistema imunológico, ficando mais vulnerável ao coronavírus.

Os coronavírus constituem uma família viral que podem causar doenças nos seres humanos que vão desde o resfriado comum até a Síndrome Respiratória Aguda Severa conhecido como Sars.

A OMS pediu para se manter a vigilância nos casos de infecções respiratórias agudas e revisar qualquer padrão pouco comum nos pacientes.

Nesse sentido, recomenda testes específicos do coronavírus a pacientes com pneumonias de origem não esclarecida ou a pacientes com infecções agudas e complicadas que não respondam ao tratamento médico habitual, especialmente no caso de pessoas que vivam ou tenham visitado a península Arábica e os países vizinhos.

EFE   
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