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Novo aplicativo de celular pode monitorar coração

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O novo aplicativo e capa para iPhone AliveCor, ainda não lançado, promete ajudar o usuário a monitorar seu coração. Segundo o site Wired Science, o case, que se encaixa no iPhone 4 e 4S, é uma espécie eletrocardiograma portátil, um teste de diagnóstico que avalia a atividade elétrica do coração. Ao contrário de um monitor pessoal de ritmo cardíaco, que conta os batimentos, ele mede os impulsos elétricos que fazem o coração pulsar.

O AliveCor funciona como um eletrocardiograma portátil
O AliveCor funciona como um eletrocardiograma portátil
Foto: Divulgação

Para gravar o ritmo cardíaco, o usuário deverá abrir o aplicativo AliveCor e posicionar o telefone sobre o peito ou colocar os polegares sobre os sensores. O programa faz uma leitura por trinta segundos e faz o upload dos dados. Isso pode ser feito de casa, escritório ou qualquer lugar e ser encaminhado para que seu médico faça o download para análise das informações.

Assim, pessoas que sofrem de problemas cardíacos poderiam fazer um monitoramento contínuo com o acompanhamento do cardiologista em tempo real. “A tecnologia do AliveCor pode ter o potencial para melhorar a qualidade do atendimento e reduzir gastos em saúde. É uma ideia muito animadora”, afirmou o cardiologista Gregg Fonarow.

A Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA ainda não aprovou o dispositivo para uso oficial médico em humanos. No entanto, a versão para uso em cães já está disponível por US$ 199.

O cardiologista Eric Topol possui uma amostra do AliveCor para uso humano há um ano e meio e tem usado o aplicativo para acessar os dados da saúde cardíaca de seus pacientes durante as visitas de rotina. Comparando as informações do dispositivo com as dos eletrocardiogramas tradicionais o médico afirma que os aparelhos funcionam bem juntos.

Para o especialista o dispositivo móvel funcionaria bem como um teste preliminar, mas antes de qualquer tratamento o médico usaria um exame regula. O eletrocardiograma tradicional faz o monitoramento a partir de 12 locais diferentes do corpo, que ajuda os médicos a recolherem informações suficientes para localizar uma anomalia em uma área especifica do coração. Já o dispositivo portátil não é capaz de realizar uma análise tão completa. Mesmo assim, poderia ajudar o médico a fazer o acompanhamento à distância no paciente. 

Caso o aplicativo passe a ser comercializado deverá haver uma orientação prévia por parte dos médicos que podem explicar como utilizar o dispositivo. Para o cardiologista Rajesh Dash, a ideia de colocar esse tipo de dispositivo em um smartphone é muito esperto, já que as pessoas estão mais propensas a lembrar de levar seus celulares do que aparelhos volumosos. Futuramente a mesma lógica poderia ser usada para outros tipos de rastreadores de dados pessoais, como monitores de sono e de glicose.

Fonte: Terra
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