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Filhos de pais separados têm mais propensão à obesidade

Um estudo norueguês relacionou o estado civil dos pais à saúde das crianças. Refeições desregradas e mais acesso a guloseimas podem estar entre os motivos para o excesso de peso

3 jun 2014 - 12h00
(atualizado às 12h03)
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As crianças tendem a ficar mais tempo sozinhas em casa e os pais a terem menos tempo para preparar refeições caseiras
As crianças tendem a ficar mais tempo sozinhas em casa e os pais a terem menos tempo para preparar refeições caseiras
Foto: Getty Images

Uma pesquisa norueguesa mostrou que filhos de um casal divorciado são 1,54 vezes mais propensos a ter excesso de peso do que as crianças com pais casados. Os resultados apresentados no Congresso Europeu sobre Obesidade tiveram como base a medição de altura, peso e circunferência da cintura de 3.166 estudantes da Noruega. As informações são do Daily Mail.

O estudo, no entanto, não esclareceu as razões para a interferência do divórcio na forma física dos filhos. Uma pesquisa anterior feita pela Universidade Rice, no Texas, sugeriu que a relação pode ser explicada pela vivência da criança em dois ambientes diferentes e, consequentemente, o acesso a mais recursos disponíveis. Crianças com pais separados podem passar mais tempo sozinhas em casa também, o que permite um acesso maior a guloseimas. Além disso, pais solteiros têm menos tempo parar preparar refeições caseiras e tendem a optar mais por comidas prontas e congeladas.

Pesquisadores apuraram que os filhos que tomam café da manhã e jantam com os pais têm menos tendência ao excesso de peso. Em uma análise de 8 mil crianças de oito países diferentes da Europa, os filhos que mantinham as duas refeições em família, de cinco a sete vezes por semana, apresentaram 40% menos probabilidade de engordar, em comparação com as crianças que tinham o hábito apenas de duas a quatro vezes semanais.

Fonte: Terra
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