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O samba já começou! Aula temática queima até 700 calorias

Uma hora de aula pode queimar até 700 calorias, além de ajudar na preparação para o feriado mais brasileiro do ano

30 jan 2015 - 12h00
(atualizado em 9/2/2015 às 11h17)
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<p>A aula conta com a presença de seis ritmistas e duas passistas da Rosas de Ouro</p>
A aula conta com a presença de seis ritmistas e duas passistas da Rosas de Ouro
Foto: Luisa Migueres / Terra

Entre o barulho dos equipamentos de ginástica e a respiração ofegante dos frequentadores da academia, o som do repinique chama a batucada. Seis ritmistas da Rosas de Ouro saem da “concentração” na sala de pilates e tomam conta do espaço de musculação.  É assim que começa a aula de samba organizada pela academia Bio Ritmo, em São Paulo, um mimo para os alunos que já estão se preparando para o Carnaval.

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Na última terça-feira (27), o Terra acompanhou a aula na unidade da Chácara Santo Antônio, Zona Sul da capital, onde cerca de 45 pessoas suaram a camisa e se arriscaram em coreografias dignas de desfile das campeãs. Quem comanda o “Bio Samba Show”, como foi batizada a aula, são os professores Isaías Leme e Regina Bacelar, que se revezam na tarefa de passar as lições da com o máximo de empolgação.

Na sala decorada com serpentinas, luzes coloridas e um palco para a bateria, Regina ensina a primeira regra: “Tem que sorrir sempre!”, como se fosse na avenida. Daí pra frente, o único pré-requisito é se divertir. O passo número um é ao som do partido do alto, para poder acelerar depois. Durante uma hora de aula, é possível perder 700 calorias, garantem os professores.

“Antes da aula, é legal fazer um pouquinho de esteira ou bicicleta”, recomenda Isaías, que ainda aponta os benefícios do samba para o corpo. “Essa aula trabalho muito a região das pernas, principalmente os glúteos”. Os movimento ensinados por ele remetem aos próprios desfiles, dos giros das baianas aos saltos dos mestres sala. A coreografia é passada aos poucos, geralmente formando uma sequência de oito passos que ganham velocidade na medida em que os ritmistas sobem o samba.

A sensação durante a aula é de catarse, e ninguém parece se cansar facilmente. Enquanto curiosos assistem ao lado da porta ou filmam a “festa”, os alunos se deixam levar pelo ritmo e o carisma da equipe da Rosas de Ouro, que além dos seis ritmistas é formada por duas passistas, prontas para resgatar as mais tímidas lá do fundo e colocá-las na roda.

<p>Os passos ensinados remetem às coreografias das alas das escolas de samba</p>
Os passos ensinados remetem às coreografias das alas das escolas de samba
Foto: Luisa Migueres / Terra

Na aula que assistimos, uma das mais animadas era Elaine Geng, apaixonada por samba desde a infância e frequentadora assídua do Bio Samba Show. “Eu fiz o ano passado também e voltei esse ano porque eu sei que a aula é maravilhosa. Hoje eu cheguei na academia e já foram me perguntando se eu ia sambar. Quando termina, me sinto bem, animada, energizada. É um ensaio pro Carnaval mesmo”, disse.

A engenheira de telecomunicações Simone Silva também não parou um minuto, atenta aos movimentos das passistas. Ela, que já desfilou pelo Salgueiro no Rio de Janeiro, confessa que a aula desperta uma vontade de pisar na avenida novamente. “Eu faço todos os ritmos aqui, mas esse é o melhor de todos. É a aula mais solta, mais divertida e alegre”.

Simone ainda quebra com o mito de que samba e ritmo são coisas que “se nasce aprendendo”, afirmando que os passos ensinados na aula podem ser aprendidos sem grande dificuldade, basta se esforçar. Isaías concorda: “A maior dificuldade é aumentar a velocidade da dança, mas se até as tchecas aprenderam, é possível!”

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Fonte: Terra
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